domingo, 18 de abril de 2010

Peter Gabriel - Solsbury Hill

Boa tarde!

A correria está tão grande que o espaçamento entre uma canção e outra está ficando absurdamente grande. Uma pena, evidentemente, já que sinto falta de fazê-lo todo dia e oferecer boas músicas a cada 24 horas.

Mas deixemos os lamentos para lá por um instante. A música que trago hoje é emblemática para mim. Nunca fui ardoroso fã de Peter Gabriel e não tenho como mentir dizendo que conheço seu trabalho quando ainda fazia parte do Genesis. Não faço a menor idéia se ele é realmente isso tudo que dizem. Lembro-me de ouvir somente um punhado de suas canções (especialmente Sledgehammer que, apesar do clipe sensacional à época, não é lá aquelas coisas).

A primeira vez que escutei isso foi em um pequeno teaser trailer que passava na televisão anunciando o filme Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas (dirigido por Tim Burton - e que eu considero seu melhor filme). Tanto que fiquei chateado com a ausência da faixa na trilha sonora do filme (como fiquei ao não ouvir Clocks do Coldplay no filme Peter Pan). Acho que Solsbury Hill combina perfeitamente com Peixe Grande.

Mas tudo bem. Fiquei anos sem descobrir o nome da música (sempre anotava errado das poucas vezes que a escutei no rádio). Até que um dia tive sucesso em descobrir a forma correta de se escrever. E, devo dizer, não me canso de ouvi-la. Ela passa uma sensação quase onírica. Como se fosse necessário fechar os olhos e sentir a música tocar não somente seus tímpanos com os agudos, mas também cada célula tátil de seu corpo com cada tom mais grave. Poucas músicas fazem isso comigo, de querer suspender tudo que estou fazendo somente para ouvir uma faixa. Comentei algumas delas aqui com vocês, mas esta é uma que merece destaque sem sombra de dúvida.

Por ser praticamente a única música dele que realmente gosto (Darkness é boa também), não tenho muita informação a respeito dela. Exceto que faz parte de seu primeiro álbum (que é auto-intitulado como os três que se seguiram a ele) lançado em 1977, logo depois que saiu do Genesis. Foram feitos vários covers dela, pelo que fiquei sabendo, mas ainda não ouvi nenhuma.

É quase certo que conhecem, mas fica aí a sugestão. Espero que gostem!



Letra:

Climbing up on Solsbury Hill
I could see the city light
Wind was blowing, time stood still
Eagle flew out of the night

He was something to observe
Came in close, I heard a voice
Standing stretching every nerve
I had to listen had no choice

I did not believe the information
Just had to trust imagination
My heart going boom boom, boom
"Son," he said, "Grab your things, I've come to take you home."

To keeping silence I resigned
My friends would think I was a nut
Turning water into wine
Open doors would soon be shut

So I went from day to day
Tho' my life was in a rut
'Till I thought of what I'd say
Which connection I should cut

I was feeling part of the scenery
I walked right out of the machinery
My heart going boom boom boom
"Hey," he said, "grab your things, I've come to take you home."
Yeah back home

When illusion spin her net
I'm never where I want to be
And liberty she pirouette
When I think that I am free

Watched by empty silhouettes
Who close their eyes, but still can see
No one taught them etiquette
I will show another me

Today I don't need a replacement
I'll tell them what the smile on my face meant
My heart going boom boom boom
"Hey," I said, "You can keep my things, they've come to take me home."

quarta-feira, 10 de março de 2010

Focus - Sylvia

Bom dia!

Poderia ter feito uma postagem ontem em cima da hora, mas fiz questão de postar hoje, com calma, porque aconteceu ontem um show aqui em São Paulo dessa banda. Infelizmente, não pude comparecer por uma série de razões (inclusive financeira), mas é sempre bom ouvir Focus. Sempre mesmo.

Eu inicialmente era meio avesso ao rock progressivo. Contudo, se têm acompanhado o blog há algum tempo (ou pelo menos viram as postagens anteriores), perceberam que postei muita coisa que seria enquadrada neste estilo. Como, por exemplo, Jethro Tull, King Crimson e Emerson, Lake and Palmer. Todas excelentes, sem sombra de dúvida. Boa parte de minhas reservas se devia ao Pink Floyd que, até hoje, só consigo gostar mesmo de uma única música (que talvez até poste por aqui algum dia).

Portanto, comecei minahs viagens neste sentido com o Yes. Não o velho Yes, mas o Yes dos álbuns 90125, Big Generator e Talk. Mesmo tendo sido Roundabout a primeira música deles que me lembro de ter ouvido, foram estes álbums que me fizeram correr atrás e curtir os anteriores. E onde o Focus entra nesta história?

Simples. O Focus foi a banda que me fez parar e pensar: "Caramba! Eu realmente gosto de rock progressivo!". Não aquelas baboseiras de sons de animais e experimentações bizarras, mas coisas interessante, inebriantes e, por que não, viajantes (mas sem a psicodelia ou o uso de alucinógenos). Hocus Pocus me fascinou a primeira vez que ouvi; contudo, escolhi uma outra canção deles que ouvi por acaso enquanto buscava coisas novas da discografia deles para ouvir.

Não sei se já tiveram essa sensação de ouvir uma música que reverbera em algum momento muito, mas muito distante de sua própria história de vida. Tão longínquo que você nem mesmo sabe identificar quando. É aquela pequena série de acordes que faz você pensar: "Eu já ouvi isso antes em algum lugar". Não na rádio, não na casa de amigos; em algum lugar, em algum tempo. Sylvia fez isso comigo.

Ouvindo-a sinto que, se realmente existisse reencarnação, eu a teria ouvido minutos antes de minha morte em seu ano de lançamento e, após expirar, já teria sido posto na fila para nascer logo depois. Notem, por favor, que isso é uma analogia; seria mais correto dizer que essa música é como um toque de eternidade em minha vida. Não sei se algum momento passado ou futuro tem essa trilha sonora; mas sei que tem, no meu íntimo.

Evidentemente, esta não é a melhor música que já ouvi na vida. E muito menos a melhor música do Focus (que tem muitas composições excelentes e muito mais interessantes como House of the King e Focus II). Mas ela passa essa sensação que somente as músicas de rock que ouvia na minha infância (entre três e sete anos) conseguem fazer.

Espero que gostem e que apreciem; não da mesma maneira que eu, mas que se interessem pelo bom e velho rock'n'roll. Aquele que é difícil de aparecer hoje em bandas mais recentes. Que punks não tenham preconceito por não serem ingleses; que metaleiros não façam o mesmo por não ser de países nórdicos; que brasleiros não cometam o mesmo erro por não ser MPB. Isso é música. E vai além da definição de um gênero.

terça-feira, 2 de março de 2010

Tsutchie - Sneak Chamber

Bom dia!

Como já disse anteriormente, não iam faltar (boas) músicas de anime por aqui. A escolha de hoje foi um tanto quanto difícil. Principalmente por se tratar de uma série cujas músicas não são exatamente o estilo que mais me agrada.

Samurai Champloo é uma série de anime lançada e dirigida pelo mesmo grupo envolvido com Cowboy Bebop. Se este anime eu somente me empolguei para assistir após ouvir a música de abertura, com Samurai Champloo não poderia ser assim porque o estilo de música não era definitivamente o jazz e o blues e sim o hip-hop.

Ou seja, apesar de achar algumas imagens legais, não me empolguei para assistir (e muito menos depois de ver a abertura). Então, um extinto canal de TV aberta aqui em São Paulo (Play TV) criou em sua grade de programação um espaço dedicado a animes. Não animes infantis e sim alguns melhores e mais adultos como Ranma, Trigun e, claro, Samurai Champloo. Certo dia, quis assistir Ranma e o que vinha depois era Samurai Champloo. Resolvi assistir.

Me arrependi de não ter me esforçado para assistir antes logo nos primeiros três minutos. Continuei não gostando das músicas, mas a qualidade visual, a atmosfera dos personagens me atraiu imensamente. Eu, que não sou ávido fã de ambientações no Japão feudal (acho um tanto quanto clichê demais - principalmente a romantização do samurai), achei muito bom porque não ficam sempre na mesmice. O que importa ali não é o local e o tempo em que se passa, e sim os personagens: Mugen, Jin, Fuu, o samurai com cheiro de girassóis e todos os outros secundários que aparecem e reaparecem. Fora que, antenados na época em que se passa, são mostrados até alguns portugueses (que se mantiveram na ilha, escondidos, após o fechamento dos portos) e holandeses (que mantinham certo tráfico de mercadorias).

E a parte dos anacronismos são as mais engraçadas. Como um duelo de pichadores e rapazes que fazem beat-box. É uma série que favorece risadas e reflexões mais sérias também, assim como Cowboy Bebop.

Mas, se a música não é lá aquelas coisas, porque raios estou postando aqui? Simples. Há um ano mais ou menos refiz minha tradição de assistir Cowboy Bebop e Samurai Champloo de novo. E comecei a prestar mais atenção nas músicas, até mesmo sem querer. E descobri que não só o encerramento (que tinha ressalvas também até que resolvi ouvir com atenção algumas vezes a mais) como muitas das que tocam durante os episódios são legais, principalmente por se relacionarem intimamente com as ações e situações dos episódios.

A primeira que notei isso toca, não por acaso, no primeiro episódio. Ela acontece durante a primeira luta entre Jin e Mugen. "Por um acaso", foi esta que escolhi para compartilhar porque é a que mais gosto da série toda, lado a lado com as duas canções de encerramento (Shiki no Uta e Small Circle of Friends). Principalmente pelos instrumentos parecerem ser de verdde e não ter aquela sonoridade artificial que se costuma ouvir em samples (principalmente em bateria e percussão). Mas existem outras interessantes. Devem ouvir sem preconceito, como eu fiz. Podem continuar não gostando de hip-hop (como eu), mas farão certamente algumas exceções.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Rock Sugar - Don't Stop the Sandman

Boa tarde!

Hoje a banda é uma recém-descoberta por mim. Na verdade, li uma pequena nota a respeito dela no jornal de Domingo e achei muito, mas muito engraçado. Pois bem, creio que seja necessário contar a história da banda. E essa história começa em 1989.

Este seria o melhor ano para o Rock Sugar. Chegaram ao top41 com a música "Banging You Like a Drum" (sim, tem conotação sexual nesse título caso estejam se perguntando). Contudo, eles foram convidados para se apresentar no bat mitzvah de uma jovem de treze anos chamada Lisa Rosenberg. O show aconteceu no mar, no iate luxuoso do pai da garota. Ele mesmo os contratou ao ouvir a filha dizer que os achava "bonitinhos"; mas ela não gostava e, a julgar pelas caras de espanto, nem seus amigos na puberdade.

Após o refrão da segunda música deles ("Nail You Like a Hammer"), uma confusão começou entre a banda, um rabino, um palhaço, o pai da garota, o capitão, um cara vestido de Smurf e centenas de crianças furiosas e agora sexualmente confusas. Com isso, o iate bateu em uma rocha e afundou. E todos se recusaram a abrigar a banda em seus botes salva-vidas.

Milagrosamente, eles chegaram a praia de uma ilha deserta. Segundo eles, só sobreviveram porque "tubarões não comem metal". Com suas questionáveis habilidades de sobrevivência, foram capazes de salvar várias coisas do iate. Além de seus instrumentos, um aparelho de som portátil rosa choque cheio de adesivos da Hello Kitty, um caixote cheio de pilhas, 158 caixas de Schnapps e muitas revistas sobre roupas de garotas adolescentes (muitas das quais a banda admitiu experimentar e que acharam "muito louco!"). As coisas se mostraram piores quando descobriram que a única música disponível eram CDs de uma garota de treze anos: pop dos anos oitenta!

A banda ficou vinte anos presa na ilha, fazendo amizade com macacos e sentindo falta de suas groupies e, claro, ouvindo e sofrendo lavagem cerevral por todas as músicas pop favoritas de uma garota pré-adolescente dos anos oitenta. Cansados, a certa altura fizerma um palco com madeiras e bambus; contra todas as expectativas, continuaram praticando!

E então, um barco de pesca de atum com uma bússola danificada, descobriram um bando de náufragos cabeludos numa ilha deserta bem no meio do Pacífico. Resgatados e trazidos bruscamente de volta à vida em Los Angeles, não tinham idéia do que havia mudado durante todos estes anos. E então a banda está pronta para eletrificar o público com seu novo, afiado (e psicoticamente original) som.

Com vinte anos ouvindo só heavy metal seguidos por uma dieta forçada de vinte anos de pop de meninas, suas influências colidiram permanentemente. E é essa mistura que ele4s tocam agora.

Caras, parece bizarro, e é! Vejam só o título dessa música. Se entenderam a sina da banda, devem ter identificado as músicas. Uma delas eu, inclusive, já compartilhei aqui com vocês. Mas eles tem outros nomes emblemáticos como We Will Kickstart Your Rhapsody; Shook Me Like a Prayer; Dreaming of a Whole Lotta Breakfast; Breakin' The Love etc. Vale a pena procurar e escutar todas elas.

Por hoje é só. Nem vou postar a letra senão pode perder um pouco do impacto que eles querem mostrar.

E, não se esuqeçam, "Because Pop Rocks!".

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Megadeth - Never Walk Alone... A Call to Arms

Boa tarde!

A banda de hoje é uma daquelas que sempre ouvi muito falar. Principalmente quando comecei a me interessar com outros rumos do rock que não o hard rock. Comecei a flertar com o heavy metal com uma banda que considero até hoje como de "iniciação" no estilo: Metallica. Ela funciona como o Iron Maiden nesse sentido. Ou pelo funcionava em minha época de adolescente para fazer as pessoas procurarem ouvir rock e metal pesado.

Megadeth é uma banda diferente do Metallica por uma série de razões. É certo que a designação de trash metal que os une não é de toda errada; afinal, foram precursores do movimento. Se bem que, para mim, o legítimo trash metal é muito, mas muito mais sujo e distorcido que o destas duas bandas. Um grupo que faz o verdadeiro trash metal, na minha opinião, é o Tourniquet da qual eu certamente falarei quando for oportuno.

Contudo, o Megadeth é uma banda mais madura. A raiva e ira que perfila por suas canções e riffs é menos sem sentido e muito mais significativa. As letras tem uma crítica social, política, religiosa e individual muito mais evidente. Não em uma ou outra faixa, mas em todas elas. Até sinto vergonha de dizer que passei a ouvir (muito) um disco da banda há menos de dois meses. É uma banda que surpreendeu e superou todas as minahs expectativas.

Como dito, eu já ouvia falar muito dela antes de pegar para escutar. Fui retomar meu interesse por ela quando procurava alguma coisa do Narnia para escutar já que à época estava vidrado no Desert Land deles. Descobri que o vocalista deles (Dave Mustaine) que, junto com o baixista da banda (Dave Ellefson), é o único membro recorrente no grupo desde seu início. Eles já tiveram mais de vinte pessoas junto com eles.

Bom, Dave Mustaine foi demitido do Metallica por beber demais, usar drogas, ter comportamento violento e conflitos de personalidade. Ou seja, ele ficou puto quando James Hetfield (vocalista do Metallica) gritou e chutou seu cachorro por ele ter arranhado a pintura de seu carro; e por isso bateu nele e no baixista da banda (além de ter gritado com o baterista). Convenhamos, quem não faria o mesmo? Qual raiva foi a mais justa? Enfim, ao sair, ele queria ser mais pesado e mais rápido que sua banda anterior. e teve sucesos na empreitada. Não posso falar muito do período que foi dos anos 1980 até 2002 porque não ouvi nada desse período com a devida atenção. A banda terminou nesse ano porque Mustaine adquiriu um problema no nervo do braço esquerdo que o impedia até mesmo de fechar o punho. Com fisioterapia ele readquiriu os movimentos, mas foi obrigado a aprender tudo de novo com aquela mão. Queria gravar um disco solo, mas graças ao contrato com a gravadora teve que usar o nome Megadeth; só que sem o baixista que o acompanhou todo esse tempo por alardear que seu problema no braço era falso.

Seja como for, o que me fez ficar surpreso com relação a essa banda é a evidência de que Dave Mustaine, compositor das canções, convertou-se ao cristianismo. Eu não fazia mesmo a menor idéia disso e, ao contrário do que muitas pessoas fazem quando ouvem algo do tipo, não fugi da banda. Fiquei ainda mais interessado em conhecer seu trabalho. Por isso, adquiri o álbum United Abominations de 2007 logo depois de ver o videoclipe de uma música dele no YouTube; canção esta que é a que compartilho com vocês hoje.

Essa mudança aconteceu durante sua recuperação do problema em seu braço em que, contrariamente às expectativas dos médicos, recuperou-se muito depressa. Claro que não foi só da boca para fora; ele se recusou a participar de um show na Grécia em que uma banda chamada Rotting Christ. Como bons críticos de religião, eles falaram que sentiam pena de Mustaine e de sua mudança por aderir "à pior coisa a acontecer na história da humanidade" e que "não era mais livre". A resposta de Mustaine foi categórica: "Sim, eu disse que preferiria não tocar em shows com bandas satânicas. Isso não significa que não irei e não significa que não falaria com as bandas também... (...) Não é muito diferente de ficar longe de bebidas se você tomou a decisão de ser sóbrio." E acrescentou: " Se eu não sinto que é certo que eu faça algo, então eu respeitosamente recusaria. Eu não pediria a ninguém para ser tirado [da apresentação ou festival] se já estivessem confirmados... Eu tenho que me manter firme nas coisas em que creio, senão não seriam nem mesmo crença, seriam?".

É isso. E o álbum é sensacional. Tem até um dueto com a vocalista do Lacuna Coil (a faixa À Tout Le Monde). Espero que gostem tanto dessa faixa quanto eu. E que ouçam a música com atenção. Não esperava quando ouvi que a banda fosse tudo isso que se mostrou para mim. Se bem que acredito que muitos, ao chegarem lá pelo sexto parágrafo do meu texto deixarão de se importar muito com a banda.



Letra:
Hiding in any doorway, in any shadow
Any place where danger waits to kill my time
There is one who lies in wait, to seal your fate
As sure as you live and die

When you feel that something's wrong
I'll shelter you and keep you warm
I'll never let you walk alone
I loved you and you still hated me
I'm coming and it won't be long
Time to reap what I have sown
Never, ever let you walk alone
I know your enemy once was me

Solo - (por Drover)

Let me wrap my arms all around you
Suffer the trespasses that you've made
I will take your pain away, forever and a day
If you'd just call out my name - even whisper it

When you feel that something's wrong
I'll shelter you and keep you warm
I'll never let you walk alone
I loved you and you still hated me
I'm coming and it won't be long
Time to reap what I have sown
Never, ever let you walk alone
I know your enemy once was me

Solo - (por Drover)
Solo - (por Mustaine)

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Peter Schilling - Major Tom (Coming Home)

Boa noite!

Essa música é a que eu postaria ontem... Mas já os deixei na mão tantos dias (seguidos ou não) que pareceria um tolo se ficasse pedindo desculpas a cada vez que isso acontecesse. Por isso, ao invés de prometer que a cada dia postaria uma música diferente, estabeleço que postarei um total de 366 músicas de bandas diferentes, claro, como vim fazendo até então. Vamos ver se isso funciona. Demorarei mais de um ano para postar tudo, mas acho que consigo.

Bom, Peter Schilling é alemão e conseguiu notoriedade quando a música que compartilho aqui estourou no meio de tantos outros hits de synthpop do período. Apareceu no seu álbum Error in the System de 1983. Depois ele formou uma banda chamada Space Pilots, mas também terminou tendo feito sucesso somente no Japão.

Não conheço muito dele, mas admito que pesquisando sobre ele fiquei muito interessado em conhecer mais. Aparentemente, ele tem forte influência de ficção científica e temática espacial de modo geral. O que é certamente um diferencial. Se não na época, ao menos hoje em dia.

Escolhi a canção porque a ouvi no rádio esse dia e pesquisei o clipe que nunca tinha visto. Achei interessante, ainda que bem simples. A letra tem a ver com a temática ainda que seja igualmente sem floreios ou poesia profundas. De qualquer modo, espero que ela soe bem aos seus ouvidos.

Detalhe importante, essa é a versão em inglês da música. Mas a versão em alemão original é tão boa quanto. Recomendo que procurem. Só não a postei aqui porque é quase certo que a versão em inglês seja a que reconheçam melhor se já a ouviram.



Letra:
Standing there alone,
the ship is waiting.
All systems are go.
"Are you sure?"
Control is not convinced,
but the computer
has the evidence.
No need to abort.
The countdown starts.

Watching in a trance,
the crew is certain.
Nothing left to chance,
all is working.
Trying to relax
up in the capsule
"Send me up a drink."
jokes Major Tom.
The count goes on...

4, 3, 2, 1
Earth below us
drifting, falling.
Floating weightless
calling, calling home...

Second stage is cut.
We're now in orbit.
Stabilizers up,
runnning perfect.
Starting to collect
requested data.
"What will it affect
when all is done?"
thinks Major Tom.

Back at ground control,
there is a problem.
"Go to rockets full."
Not responding.
"Hello Major Tom.
Are you receiving?
Turn the thrusters on.
We're standing by."
There's no reply.

4, 3, 2, 1
Earth below us
drifting, falling.
Floating weightless
calling, calling home...

Across the stratosphere,
a final message:
"Give my wife my love."
Then nothing more.

Far beneath the ship,
the world is mourning.
They don't realize
he's alive.
No one understands,
but Major Tom sees.
"Now the light commands
this is my home,
I'm coming home."

Earth below us
drifting, falling.
Floating weightless
coming home...
Earth below us
drifting, falling.
Floating weightless
coming, coming
home...
home.....

domingo, 24 de janeiro de 2010

Nena - 99 Luftbalons

Boa noite!

Bom, peço desculpas de novo por ontem. Pela correira em que estive metido, só lembrei de postar quando o dia já tinha terminado. E hoje também tive pouquíssimo tempo (agora é 23:50 e espero terminar e postar em menos de nove minutos!).

Por essa razão (e por gostar muito de flaar das bandas e músicas que mais gosto), escolhi uma outra da qual conheço muito pouco. Exceto talvez o fato da vocalista não depilar as axilas. A Nena fez um sucesso consideáravel o que a levou a gravar a música que escolhi também em inglês. Mas eu acho que em alemão soa muito melhor.

Infinitamente superior a muita música que surgiu no mesmo período (e até mesmo atuais). Muito agradável de se escutar; e fica muito bem na língia original. E ela canta muito bem; não só a voz dela é bonita como tem a ver com o estilo e tudo mais sem ficar criando peripécias vocais.

Há uma versão recente dessa canção (uma espécie de remake) que não é tão boa quanto a original. Mas tem a mesma pegada de rock pop; a diferença, é claro, reside na definição atual do que é popular. E nem tudo dessa safra é descartável. Mas como nesse caso é possível comparar não só a música, mas também as diferenças de instrumentos e a forma com que a mesma vocalista interpreta, pode ser interessante que ouçam ambas e tirem suas próprias conclusões. Até entenderão bem o que quero dizer. A música da Nena, se fosse lançada hoje (em 2002 para ser verdade) e não anos décadas atrás, talvez soasse desse jeito.

Infelizmente, não existe um vídeo sequer que essa música não tenha tido a incorporação desativada... Por essa razão, peço que cliquem no vídeo abaixo e sigam a instrução indicada.