segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Iron Maiden - Aces High

Bom dia!

Hoje a banda escolhida é aquela que foi a "iniciação" de muitos no metal. Não foi o meu caso específico por ter conhecido esses estilos por outra via, mas mesmo assim é inegável a fama e popularidade dessa banda cujo nome remonta a um antigo instrumento de tortura e execução (dependendo de como e onde se colocavam os espinhos).

Muitos podem não saber, mas essa não foi o primeiro grupo a portar o nome "Iron Maiden". Uma outra banda teve esse nome antes deles, mas, além de não fazerem muito sucesso, o estilo é totalmente diverso (o que não quer dizer que seja ruim).

A música escolhida é Aces High do álbum Powerslave. Ela é tão boa quanto Run to the Hills e outras de sua imensa discografia. Uma das coisas que acho mais engraçado em quase todos os clipes que os mostram tocando é a cara alegre do baterista enquanto faz suas viradas. Boa parte dos bateristas faz caretas ou ao menos demonstram alguma coisa do esforço que se empenha para tocar (entre os quais eu me incluo), mas ele não. O clipe mais óbvio disso é o de Run to the Hills, mas isso não vem ao caso. Nicko McBrian (o baterista em questão), para estranheza de alguns, converteu-se ao cristianismo em 1999.

A letra de Aces High não é lá tão interessante, mas a música é forte e intensa. Vale a ouvida com toda certeza. O video que escolhi também é muito bem editado. Espero que aproveitem.



Letra (ela aparece como legenda no video acima):

There goes the siren that warns of the air raid,
Then comes the sound of the guns sending flak.
Out for the scramble we've got to get airborne,
Got to get up for the coming attack.

Jump in the cockpit and start up the engines,
Remove all the wheelblocks there's no time to waste.
Gathering speed as we head down the runway,
Got to get airborne before it's too late.

Running, scrambling, fire,
Rolling, turning, diving, going in again.
Running, scrambling, fire, Rolling, turning, diving,
Run, live to fly, fly to live, do or die.
Won't you run, live to fly, fly to live, Aces high!

Move in to fire at the mainstream of bombers,
Let off a sharp burst and then turn away.
Roll over, spin round to come in behind them,
Move to their blindsides and firing again.

Bandits at 8 O'clock move in behind us,
Ten ME-109's out of the sun.
Ascending and turning our spitfires to face them,
Heading straight for them I press down my guns.

Rolling, turning, diving,
Rolling, turning, diving, going in again.
Rolling, turning, diving, Rolling, turning, diving,
Run, live to fly, fly to live, do or die.
Won't you run, live to fly, fly to live, Aces high!

domingo, 29 de novembro de 2009

Gretchen - Mouth Full of Nails

Boa tarde!

Antes de mais nada, não se assustem com o nome da banda! Não é "aquela" Gretchen que todos nós aqui do Brasil conhecemos e que os amantes da boa música (falo por mim e conhecidos pelo menos) consideram uma das mais repugnantes peças a se ouvir. Isso é tão ruim que é mais fácil encontrar dados sobre essa brasileira com uma consulta no Oráculo do que informações sobre a banda que quero apresentar a vocês.

Conheci a banda visitando o site Apenas Música e achei curioso o suficiente para arriscar uma ouvida. Não sou fã de bandas que alardeiam seus vocais femininos. Mas admito que fiquei muito surpreso ao ouvir. O que importa à vocalista (e baixista) Mia Richards é cantar; e isso não implica, nesse caso, usar milhares de efeitos vocais ou usar canto lírico. O que só faz a banda soar ainda melhor. A banda conta ainda com seu marido Dave Richards na guitarra e Brandon Hensley na bateria.

É, sem sombra de dúvida, uma das melhores bandas que "descobri" nos últimos tempos. O som deles mescla algo pesado e soturno com letras envolventes; algumas cheias de analogia e outras mais diretas. A forma com que canalizam o som dos instrumentos que usam traz algo emocional a cada faixa; coisa rara de se ver em bandas atuais. A origem do nome vem do álbum "Gretchen goes to Nebraska" da banda King's X. Já dividiram o palco com diversas banda, dentre elas o Stryper. Seu álbum In the Mean Time foi produzidos por Travis Wyrick que ganhou três vezes o Dove Awards e que produziu bandas conhecidas como Pillar e P.O.D.

A música que escolhi é a faixa título do primeiro álbum deles: Mouth Full of Nails. Ela é bem curta e talvez não seja a melhor música deles, mas é a que acredito que, por enquanto, descreve melhor boa parte do que quis dizer aqui. Eles têm outras músicas boas como Desire e Every Moment e recomendo que procurem caso tenham interesse.



Letra:

She loves you
she says so
she won't stop
till she knows

(chorus 1)
that she can pull
your every string
she wants to
bring you down
and you're the clown,
you're the...

(verse 2)
ruby lips
silky hair
don't get caught
in her snare

(chorus 2)
manipulation is her web
deception is her tool
and you're the fool
you're the fool...

(verse 3)
she won't care
what you say
she'll make sure
it's her way

(chorus 3)
she likes to spin
you round &
round
she knows that
you will fall
till you've lost it all
lost it...
manipulation is her web
deception is the tool
and you're the fool
you're the fool...

(end tag)
Mouth full
of...Mouth full
of...Mouth full
of...Nails

sábado, 28 de novembro de 2009

Oingo Boingo - Just Another Day

Boa noite!

Hoje tive problemas em postar algo durante a manhã e a tarde. Por isso que estou postando somente agora.

Para uma banda como o Oingo Boingo, muitas de suas músicas dos anos 80 poderia ser escolhida. Eles são muito conhecidos por peças como Dead Man's Party, Stay, Weird Science (que figurou em um filme chamado "Mulher Nota 1000" em português) e Only a Lad. Todas essas são muito boas e com letras muito bem sacadas. Porém, optei por Just Another Day que, com exceção de Only a Lad, aparece no mesmo álbum das outras que citei: o Dead Man's Party de 1985. E, devido a proximidade com que seu vocalista Danny Elfman sempre teve com o cinema, muitas apareceram em filmes. Inclusive a que escolhi aqui para compartilhar.

É uma banda boa de se ouvir. Ela tem um pé dentro dos anos em que gravaram suas músicas; mas é só um e não os dois. O que torna possível ouvir e curtir muitas de suas composições. Quem sabe as melhores hoje sejam as que menos fizeram sucesso aqui em nosso país? Lembrando qu Stay, mesmo sendo boa, figurou na trilha sonora da novela Top Model e não é a melhor deles.

É curioso pensar que a origem da banda começa com o irmão mais velho de Danny Elfman: Richard Elfman. Fundou uma trupe musical e teatral em 1972 com quinze músicos diferentes que tocavam mais de trinta intrumentos diferentes (alguns até mesmo construídos pelos participantes!). Infelizmente, poucos registros dessa época, em que se chamavam "The Mystic Knights of the Oingo Boingo", existem. Somente em 1976 que seu irmão passou a liderar o grupo quando Richard voltou seus interesses para a indústria de filmes. E somente em 1980 que a mudança de um grupo de teatro para uma banda de rock aconteceu de fato: teatralidades não seriam mais necessárias. E também uma banda tão grande assim: reduziram-se a somente oito integrantes cujo número, apesar de algumas modificações, se manteve o mesmo no lançamento dessa música que escolhi.



Letra:
I feel it all around / I feel it in my bones
My life is on the line / When I'm away from home
When I step out the door / The jungle is alive
I do not trust my ears / I don't believe my eyes
I will not fall in love / I cannot risk the bet
Cause hearts are fragile toys / so easy to forget

It's just another day / There's murder in the air
It drags me when I walk / I smell it everywhere
It's just another day / Where people cling to light
To drive away the fear / That comes with every night

CHORUS
It's just another . . . . . . . It's just another day
It's just another . . . . . . . It's just another day . . .

It's just another day--When people wake from dreams
With voices in their ears--That will not go away

I had a dream last night / The world was set on fire
And everywhere I ran / There wasn't any water
The temperature increased / The sky was crimson red
The clouds turned into smoke / And everyone was dead
(but) There's a smile on my face . . . For everyone
There's a golden coin . . . That reflects the sun
There's a lonely place . . . That's always cold
There's a place in the stars . . . For when you get old

Chorus

There's razors in my bed / That come out late at night
They always disappear / Before the morning light
I'm dreaming again / Of life underground
It doesn't ever move / It doesn't make a sound
And just when I think--That things are in their place
The heavens are secure--The whole thing explodes in my face

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Jethro Tull - Too Old to Rock and Roll, Too Young to Die

Bom dia!

A música de hoje pode parecer realidade para muitos mais velhos que curtem rock. Too Old to Rock and Roll, Too Young to Die faz parte do álbum conceitual homônimo que conta a história de um velho roqueiro que perde o prestígio e decide se matar cometendo um acidente de motocicleta. Quando acorda, vê que a sociedade mudou e que seu estilo é popular de novo! Com uma cirurgia plástica de reconstrução de seu rosto (por conta dos estragos causados peloa cidente), ele parece vinte anos mais novo. Ele se tornou uma nova sensação e as crianças e jovens queriam se vestir e agir como ele.

A faixa título compreende justamente a tentativa de suicídio dele e é bastante interessante na letra e na composição. Acredito que muitos roqueiros de meia idade têm a chance de se depararem com isso algum dia. Afinal, com os estilos da moda sempre mudando, é difícil se manter preso a um estilo de música particular (ainda mais pela influência das gerações mais novas).

A banda Jethro Tull é bastante interessante. Eles mudavam constantemente de nome para poder tocar no mesmo lugar várias vezes. Somente quando um cara pediu que eles voltassem é que mantiveram o nome daquela noite, que acabou se tornando o nome oficial da banda. É um grupo de rock progressivo, mas que mudou muito seu estilo com o passar dos anos. Enquanto tinha uma pegada mais blues em seus primórdios, foi aderindo a álbuns mais conceituais e complexos com o passar do tempo. Flertou inclusive com o Hard Rock pelos idos dos anos 80.



Letra:

The old Rocker wore his hair too long,
wore his trouser cuffs too tight.
Unfashionable to the end --- drank his ale too light.
Death's head belt buckle --- yesterday's dreams ---
the transport caf' prophet of doom.
Ringing no change in his double-sewn seams
in his post-war-babe gloom.

Now he's too old to Rock'n'Roll but he's too young to die.

He once owned a Harley Davidson and a Triumph Bonneville.
Counted his friends in burned-out spark plugs
and prays that he always will.
But he's the last of the blue blood greaser boys
all of his mates are doing time:
married with three kids up by the ring road
sold their souls straight down the line.
And some of them own little sports cars
and meet at the tennis club do's.
For drinks on a Sunday --- work on Monday.
They've thrown away their blue suede shoes.

Now they're too old to Rock'n'Roll and they're too young to die.

So the old Rocker gets out his bike
to make a ton before he takes his leave.
Up on the A1 by Scotch Corner
just like it used to be.
And as he flies --- tears in his eyes ---
his wind-whipped words echo the final take
and he hits the trunk road doing around 120
with no room left to brake.

And he was too old to Rock'n'Roll but he was too young to die.
No, you're never too old to Rock'n'Roll if you're too young to die.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Kentaro Kobayashi - Into the Blue Sky

Bom dia!

Existem sempre aqueles filmes, jogos e animes dos quais somente ouvimos falar e nunca experimentamos de fato. E existem ainda aqueles que ouvimos uma ou duas músicas. Não como parte de uma trilha sonora qualquer, mas uma música que é realmente boa e que nos faz ansiar por jogá-lo ou assisti-lo o quanto antes.

E é o caso aqui hoje. Já ouvi várias versões dessa música e todas me parecem muito boas. Sempre me arrependo de não ter jogado o primeiro Virtual On no arcade quando tive a oportunidade (Time Traveler também... No mesmo lugar); mas assim é a vida, fazer o quê?

A música que escolhi hoje é composta por um cara que, por alguma razão, mudou de nome durante sua vida. Antes, ele chamado de Kentaro Koyama e a partir de algum momento (que não soube precisar) mudou o nome para Kentaro Kobayashi. Ele trabalhou na trilha sonora de muitos jogos da série Virtual On, além de ter feito o arranjo para a trilha de Virtua Cop. Esparsamente, pude identificar outros jogos nos quais trabalhou: Sega Rally; Sega Superstar Tennis; Ryu Ga Gotoku 3 (Yakuza 3).

A música original é boa, mas essa versão feita pelo SEGARocks é sensacional e vale a ouvida com toda certeza. Segue então o vídeo com essa versão re-arranjada.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Blue Öyster Cult - Joan Crawford

Bom dia!

Blue Öyster Cult é uma daquelas bandas que me inspiram respeito profundo. Letras inteligentes, excelentes composições para cada instrumento, capas de discos muito bem feitas e algumas experimentações que nunca beiram a chatice daquelas bandas irritantes de rock progressivo (e olha eu gosto muito do estilo).

A banda foi formada em 1967 e continuam na ativa até os dias de hoje. Seu nome é oriundo de um poema de Sandy Pearlman (empresário e escritor de muitas das letras da banda); nele, "Blue Öyster Cult" era um grupo de alienígenas que tinham se reunido para guiar a história da Terra. O trema, por sua vez, é tema de muitas especulações.

Suas letras versam acerca de muitas coisas. De temas macabros (como a desta música escolhida) até coisas somente obscuras e misteriosas. É uma daquelas bandas que, apesar de falar desse tipo de temas, não se veste soturnamente e, muito menos cria um personagem para fazer performances no palco. O que importa mesmo para eles parece ser a música e o que ela diz nela mesma.

Poderia simplesmente colocar a música mais conhecida deles (aquela que pede mais cowbell), mas escolhi uma que, no rádio, ouvi somente uma única vez: Joan Crawford. Esta canção está no disco chamado Fire of Unknown Origin que é, na minha opinião, um dos melhores deles que já ouvi. Foi produzido por Martin Birch que trabalhou também com Black Sabbath, Deep Purple, Iron Maiden e Whitesnake. Ainda que muitas das músicas tenham sido escritas para figurarem na animação Heavy Metal, somente uma faixa acabou aparecendo no filme.

Joan Crawford foi uma atriz famosa nos Estados Unidos que trabalhou não só no cinema, mas também na TV e no teatro. Ganhou um Oscar de melhor atriz em 1945. Seu relacionamento com seus dois filhos mais velhos, Christina e Christopher, era acre. Ela chegou a deserdá-los e, após sua morte, sua filha escreveu um livro como uma espécie de desabafo em que alegava um padrão que perdurou a vida toda de abusos emocionais e físicos pela sua mãe. O que explica os murmúrios em certa parte da música.

Sem mais delongas, fiquei com essa música muito bem arranjada do Blue Öyster Cult.



Letra:

Junkies down in brooklyn are going crazy
Theyre laughing just like hungry dogs in the street
Policemen are hiding behind the skirts of little girls
Their eyes have turned the color of frozen meat

No, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no
Joan Crawford has risen from the grave
Joan Crawford has risen from the grave

Catholic school girls have thrown away their mascara
They chain themselves to the axles of big mac trucks
The sky is filled with herds of shivering angels
The fat lady laughs, gentlemen, start your trucks

Oh no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no
Joan Crawford has risen from the grave
Joan Crawford has risen from the grave

Christina
Mother's home
Christina
Come to mother
Christina

No, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no
Joan Crawford has risen from the grave
Joan Crawford has risen from the grave
Joan Crawford has risen from the grave
Joan Crawford has risen

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Supertramp - Dreamer

Bom dia!

Hoje a música que escolhi é, para variar, de outra banda que gosto muito. Como muitas outras, é difícil escolher uma única música para representá-la. A banda de hoje, reconhecida em seus primeiros (e mais marcantes) trabalhos pela inconfundível voz de Roger Hodgson, é o Supertramp. É uma banda de rock progressivo britânica, formada em 1969, que fez muito mais sucesso fora de seu país do que nele. Curiosamente, fez sucesso no Reino Unido com um disco que chamava Breakfest in America.

Foi difícil escolher uma música deles. Eu os ouvia direto no rádio e os reconhecia rapidamente. Certa vez, decidi conseguir uma coletânea qualquer deles e percebi que, com exceção de umas duas músicas, conhecia e gostava de todas as demais. Goodbye Stranger, Logical Song, Give a Little Bit e muitas outras são sensacionais em muitos aspectos. Contudo, acabei por escolher Dreamer por ser uma que me chama a atenção especialmente pelas partes da bateria, próximo ao final da música. Ela é de um disco muito respeitado da carreira deles, o Crime of the Century de 1974.

Segue então o vídeo com a música e, logo abaixo, a letra (que, por sinal, também é muito boa).



Letra:

Dreamer, you know you are a dreamer
Well can you put your hands in your head, oh no!
I said dreamer, you're nothing but a dreamer,
Well can you put your hands in your head, oh no!
I said "Far out, - What a day, a year, a life it is!"
You know, - Well you know you had it comin' to you,
Now there's not a lot I can do

Dreamer, you stupid little dreamer;
So now you put your head in your hands, oh no!
I said "Far out, - What a day, a year, a life it is!"
You know, - Well you know you had it comin' to you,
No there's not a lot I can do.

We'll work it out someday

If I could see something
You can see anything you want boy
If I could be someone-
You can be anyone,celebrate boy.
If I could do something-
Well you can do something,
If I could do anything-
Can you do something out of this world?

Take a dream on a Sunday
Take a life, take a holiday
Take a lie, take a dreamer
Dream, dream, dream, dream, dream along...

Dreamer, you know you are a dreamer
Well can you put your hands in your head, oh no!
I said dreamer, you're nothing but a dreamer
Well can you put your hands in your head, oh no!
OH NO!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

The Blues Brothers - Sweet Home Chicago

Bom dia!

Pensando na música em que postaria hoje enquanto ouvia o rádio, era embalado por uma série de canções chatas. Contudo, instantes depois, começa a introdução emblemática dessa música cuja autoriaa e verdadeira origem (e até mesmo letra) é misteriosa e confusa. Essa versão de Sweet Home Chicago é muito conhecida principalmente pelo fato de ser tocada por uma banda (The Blues Brothers) que têm um filme, homônimo no original e, aqui no Brasil, denominado de "Os irmãos cara de pau". a banda foi fundada em 1978 por dois comediantes: John Belushi e Dan Aykroyd. sua primeira aparição foi em uma esquete do programa Saturday Night Live em 22 de Abril de 1978. Porém, logo saíram do âmbito televiso e, no mesmo ano, lançaram seu álbum chamado Briefcase Full of Blues. E, finalmente, em 1980, foi feito o filme que os tornou conhecidos não só nos Estados Unidos. Essa fama fez ainda com que uma audiência mais jovem se inetressasse pelos ritmos mais antigos (Blues, Soul e até mesmo Jazz).

O filme por si mesmo é sensacional. É um dos musicais mais divertidos que já tive a oportunidade de assistir. A história é envolvente e cada canção é muito bem arranjada com forte influência do blues (dã) e também de sua variante mais "apressada", as primeiras experiências no rock'n'roll. Nem todos os membros da banda aparecem no filme, mas seria digno de nota afirmar que tanto Belushi como Aykroyd cantam de verdade, tanto no filme como no álbum. Existe um segundo fime (Os irmãos cara de pai 2000) que é razoável, mas muito inferior ao original; principalmente por faltar a presença de Belushi (morto em 1982). Alguns dos artistas que tiveram participações epeciais no primeiro filme (como Aretha Franklin e James Brown) voltaram neste segundo que é musicalmente mais ousado.

Não pretendo ser chato e inundá-los com uma série de afirmações acerca das origens da música (como uma variação de Kokomo Blues) e suas mais variadas versões e letras modificadas. O que importa aqui é a música e o que ela representa. ainda que sua história diga muito acerca dela, ao ouvi-la não posso me esquivar de lembrar de Jack e Elwood Blues tocando em um teatro lotado para arrecadar fundos para cumprir uma missão divina de arrecadar dinheiro para salvar o orfanato católico em que cresceram. A música serve apra mostrar que muitas músicas de outros estilos são muito mais mrock'n'roll do que muitas vendidas sob essa designação tão genérica e sem sentido de hoje.



Letra (mas acreditem: o principal são os instrumentos):

Come on
Oh baby don't you wanna go
Come on
Oh baby don't you wanna go
Back to that same old place
Sweet home Chicago


Come on
Baby don't you wanna go
Hidehey
Baby don't you wanna go
Back to that same old place
Oh sweet home Chicago


Well, one and one is two
Six and two is eight
Come on baby don't ya make me late
Hidehey
Baby don't you wanna go
Back to that same old place
Sweet home Chicago


Come on
Baby don't you wanna go
Oh come on,
Baby don't you wanna go
Back to that same old place
Sweet home Chicago



Six and three is nine
Nine and nine is eighteen
Look there brother baby and see what I've seen
Hidehey
Baby don't you wanna go
Back to that same old place
Sweet home Chicago


Oh come on
Baby don't you wanna go
Come on
Baby don't you wanna go
Back to that same old place
My sweet home Chicago

domingo, 22 de novembro de 2009

Mozart - Rondó em D Maior K 382

Bom dia!

A música escolhida de hoje também merece uma história. Certa vez, quinze anos atrás na Cultura (rede de televisão de São Paulo) vi um filme qu falava sobre Mozart. No mesmo ano, só que em um domingo, o filme foi reprisado e o assisti novamente. Contudo, jamais me lembrei do nome do filme cujo enredo focava em uma música de Mozart que tentava achar, em vão. Afinal, existem muitas músicas e gravações de suas músicas o que torna essa tarefa hercúlea e praticamente impossível. Porém, a música martela intacta na minha cabeça até hoje.

Contudo, falando sobre compositores de música clássica com alguns amigos meus, teci algumas palavras a respeito desse filme. Um deles, o mais sagaz em desvendar os segredos pelo Oráculo, o procurou. E o encontrou. O filme é tão underground, mas tão underground que não existe em lugar nenhum na internet para ser visto. Só consegui ver uma imagem dele (e da personagem principal do fime). Para venda, somente uma versão holandesa com áudio original em alemão e legendas de outro idioma ainda mais incompreensível.

O filme foi dirigido por Karl-Heinz Lotz, rodado em 1991 e feito exclusivamente para a TV. O nome original é Trillertrine e se passa em 1791, ano da morte de Mozart. Em português, recebeu uma versão do nome ("Procura-se Mozart") e,quando passou na Cultura, uma versão dublada que não tenho qualquer esperança de assistir de novo.

Tal história não é somente minha. Vasculhando na internet sobre o filme, me deparei com várias pessoas que passaram o mesmo que eu tentando não só descobrir o nome da música que é o motivo principal do filme como também o nome do próprio. Inclusive um rapaz da Austrália relatou em algum lugar coisas muito semelhantes a essa minha experiência. O que nos uniu sob um laço; um laço que une vários desconhecidos e deconhecedores de algo que vimos em nossas infâncias.

A música que toca nesse filme é o Rondo em D Major K 382. Ela não é pequena como possa parecer, mas creio que um trecho dela seja suficiente para o que proponho aqui.

sábado, 21 de novembro de 2009

Edguy - The Asylum

Boa noite!

Hoje tive alguns probleminhas em postar mais cedo, mas não me esqueci do compromisso firmado com a criação deste blog.

A escolha de hoje é de uma banda que começou como uma banda de metal, mas que se tornou muito melhor quando abraçou o Hard Rock com orgulho. O som deles é muito bom e se mostra saboroso para instrumentistas e não instrumentistas. Ou seja, você pdoe ouvir somente para ficar tentando tocar igual a eles ou somente para curtir.

Eu conheci essa banda tardiamente graças a um grande amigo meu que, guitarrista, falou certo dia para mim: "escuta isso aqui" e colocou Save Me no talo. Quando ouvi, fazia muito tempo (mas muito mesmo) que não ouvia uma música tão interessante que me fizesse repti-la várias vezes para ver se era só uma primeira impressão forte ou se a dita cuja era boa mesmo. Essa faixa faz parte do álbum Rocket Ride de 2006. Isso, um álbum bom de hard Rock do século XXI. Esse tipo de coisa é possível. Contudo, havia ficado somente nessa faixa durante um bom tempo. Certo dia, porém, esse mesmo amigo falou para que escutasse a faixa que vinha antes e que era muito melhor. Como ele havia acertado na mosca da outra vez, não tive receio de fazer o mesmo uma vez mais. E, realmente, é uma faixa mais complexa musicalmente e muito mais bem trabalhada que Save Me. E foi esta que escolhi para compartilhar: The Asylum. As letras das canções são muito interessantes e versam de vários assuntos diferentes. Seja de crítica social ou à modernidade.

A banda foi formada em 1992 por Tobias Sammet, Jens Ludwig, Dirk Sauer e Dominik Storch na Alemanha. O nome parece vir do professor de matemática que tinham na época. Destes, somente o baterista saiu da formação original em 1997 cedendo o lugar a Felix Bohnke. E o baixista Tobias Exxel somente tornou-se membro oficial da banda no mesmo ano. O vocalista é conhecido também pelo seu projeto composto por várias figuraas conhecidas do Heavy Metal, a banda Avantasia.



Letra:

Crying in the still of the night
A yearning for shelter
Silence kissing your wounds
Soothing your pain
Darkness - And what do they know
'bout losing direction,clutch at a straw
Cherish the hope to make it finally
home (x4)

Oooooh

You long to be see-through
So nobody can tell
Whenever they made you
Bleed your pride away
Now you're driven by a one track mind
Initiating you - Splendid flowers
Blossom from the wounds
The stronger the poison
The sweeter smells the bloom

Don't you try to stand your ground
Cause you're only coming home..

To the heart of fire
You're home- found asylum
In a world where the broken dance
On shards of glass
I've seen fire - ruins and fire - and fire
In a world where the broken dance
With shattered dreams

It's burning inside you this emotional hell
And you keep on smiling upon the icy tiles
A stream on fire to sweep the fears away
Seems like forever
Too long you've had to wait
Plunge in darkness for wicked harmony

Little angel thrown away
Sure'll be back another day

To the heart of fire...

Now see the cornered children
I see them off the beaten track
Embracing and crying
Freezing and dying
Concealed humiliation
Now let them dance
Liberation cruelty free
Dance towards the gallows-tree

Boogeyman was sought and found
Boogeyman has found a home

In the heart of fire
He's found the asylum...

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Allman Brother's Band - Rambling' Man

Olá!

Hoje, a canção que escolhi é de uma banda que é relativamente conhecida. Principalmente por aqueles que gostam de um bom rock clássico e se deliciam ao ouvir o bom e velho som do sul dos Estados Unidos. Não sou fã de música country ou de nossa versão brega que chamamos de sertanejo. Contudo, não há como negar a semelhança na sonoridade e até mesmo na escolha dos instrumentos (como banjos ou violinos).

A música de hoje é Ramblin' Man do Allman Brother's Band. São famosos pelos solos de guitarra e, com o inclusão de uma música deles (Jessica) no popular Guitar Hero II, as gerações mais novas podem ter tido a chance de descobrir algumas outras pérolas deles. Esta que escolhi é a primeira deles que me lembro de ter ouvido e, antes de conseguir entender o nome da banda como falada pelos locutores do rádio, pensava, por algum motivo estranho, que era do Chuck Berry. Não sei se sou somente eu, mas tudo bem.

A banda foi fundada por dois irmãos (dã) em 1969 chamados Duane Allman e Gregg Allman e são chamados de "principais arquitetos do rock sulista". Contudo, eles vão além de um rótulo incorporando um pouco de blues, de hard rock e até mesmo uma reminiscência das jams de bandas de jazz em suas peças instrumentais. E, ao contrário do que acontece com muitas bandas antigas, eles não voltaram a tocar nos últimos tempos; eles simplesmente nunca encerraram as atividades. O que é um grande mérito para uma banda com tal longevidade.

Espero que gostem dessa música. Vale a ouvida com certeza e sempre aumento o volume quando a escuto.




Edit: Havia me esquecido de colocar a letra da música. Segue ela logo abaixo.

Lord, I was born a ramblin' man
Tryin' to make a livin' and doin' the best I can
And when it's time for leavin'
I hope you'll understand
That I was born a ramblin' man

My father was a gambler down in Georgia
He wound up on the wrong end of a gun
And I was born in the back seat of a Greyhound bus
Rollin' down highway forty-one

Lord, I was born a ramblin' man
Tryin' to make a livin' and doin' the best I can
And when it's time for leavin'
I hope you'll understand
That I was born a ramblin' man

I'm on my way to New Orleans this mornin'
I'm leavin' out of Nashville, Tennessee
They're always having a good time down on the bayou
Lord, them Delta women think the world of me

Lord, I was born a ramblin' man
Tryin' to make a livin' and doin' the best I can
And when it's time for leavin'
I hope you'll understand
That I was born a ramblin' man

Lord, I was born a ramblin' man
Lord, I was born a ramblin' man
Lord, I was born a ramblin' man

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Michiko Naruke - To the End of the Wilderness

Aqui estamos nós, em mais um dia.

Para hoje, selecionei uma música que é uma das mais belíssimas que já ouvi em um jogo de videogame. Neste game, todas as músicas foram compostas por ela, Michiko Naruke, e foi pelo trabalho nessa série que se tornou mais conhecida. Falo, claro, de Wild Arms.

Michiko teve a oportunidade de trabalhar como co-compositora de um dos títulos da série Valis e também junto com Motoi Sakuraba em Tenshi no Uta: Shiroki Tsubasa no Inori (lançado somente para Super Famicom).

Em Wild Arms, a temática de faroeste é composta não só de cenários desolados e roupas. Também, e, principalmente, pela música. Os assovios de Naoki Takao e o violão de Yoshiharu Izutsu ajudam na imersão em um espírito de desolação e solidão que poucos jogos conseguem fazer. Estou tendo a oportunidade de jogar o remake lançado em 2003 (Japão) e 2006 (Estados Unidos) para Playstation 2 chamado de Wild Arms Alter Code F. Apesar de ser um pouco menos realista (veja Hanpan por exemplo), ele consegue passar a mesma sensação e emoção.

E é isso tudo que torna Wild Arms uma experiência única nos videogames. Claro que os quebra-cabeças, os inimigos difíceis e o próprio storyline também. Contudo, nada disso faria qualquer sentido se ocorressem em meio a um silêncio gritante.

A música que escolhi é To the End of the Wilderness (chamada às vezes de Into the Wilderness). Como a música de ontem, é também instrumental e não requer letras. E, igualmente como a de ontem, podemos comprovar que a letra é o que menos importa.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Narnia - The Light at the End of the Tunnel

Bom dia!

Meu nome aqui é Moody Quotidian e vou tentar, na medida do possível, compartilhar com (im)prováveis leitores músicas e sons para que possam servir de trilha sonora para as suas vidas como servem para a minha.

A título de breve introdução, eu não vivo sem música. Mesmo que não esteja ouvindo nada concreto em casa, trabalhando ou caminhando pelas ruas opressoras da cidade grande, não consigo deixar de lembrar grandes passagens, acordes e movimentos de canções que, por uma razão ou outra, são esteticamente maravilhosas (ao menos do meu ponto de vista).

Imagino que os amantes da música nos idos do século XIX costumavam ir a concertos constantemente para ouvir suas óperas preferidas. E também tenho quase que certeza que, caminhando de volta para casa, ou em momentos solitários, lembravam-se de uma passagem do vioplino ou o som estridente dos pratos fechando o espetáculo. Essa recordação, sem preocupação com recordação exata e precisa de datas e horas, é a mais verdadeira e honesta. O que eu quero aqui é compartilhar memórias e tentar fazer com que sintam boa parte do que eu sinto quando me pego ouvindo ou lembrando de alguma composição.

A estrutura aqui é muito simples. Um texto falando um pouco da banda ou da música e um pequeno video no YouTube com a mesma. O foco, contudo, será mais a música do que um provável clipe.

Para começar, e não assustar muito, optei por uma música de uma banda sueca chamada Narnia. Já tinha ouvido falar dela há tempos atrás; contudo, somente há poucas semanas tive a honra de ouvir cada um de seus discos em ordem cronológica. O primeiro (The Awakening) não me empolgou muito e, descobri logo, era pela artificialidade da bateria. No segundo disco (Long Live the King) está a primeira música deles que ouvi e que muito me chamou a atenção. O terceiro (Desert Land) é aquele que comporta a música escolhida para hoje: The Light at the End of the Tunnel (ue se pode traduzir para algo como "A luz no fim do túnel").

Assim como não é possível que um estado ou nação seja cristão, uma banda também não pode sê-lo. Todavia, é interessante pensar que os membros do Narnia professam esta fé e que, assim mesmo, fazem relativo sucesso entre outras bandas de metal que fazem uma apologia contrária a qualquer forma de religião. A banda foi fundada em 1996 pelo seu vocalista Christian Liljegren e pelo guitarrista Carl Johan Grimmark. Em seu primeiro disco, foi Grimmark quem gravou todos os instrumentos o que fez com que eles tivessem que correr para arrumar outros instrumentistas para a banda fazer apresentações.

O Desert Land foi uma tentativa não só de deixar o som da banda mais pesado como também enfatizar mais as guitarras que ficaram um pouco obscurecidas pelos teclados no álbum anterior. O resultado é visto em canções como Inner Sanctum que abre o disco, em Witch and the Lion e nesta The Light at the End of the Tunnel.

Como o nome da banda, e de váras letras e títulos de músicas sugerem, o nome Narnia tem clara referência a obra mais conhecida de C. S. Lewis composta de sete livros e que contam a história de um mundo que possui o mesmo nome da banda (grafado "Nárnia" em português). Não sei sobre a importância pessoal que essa leitura (se é que existiu) possa ter tido neles, mas são livros muito bons e excelentes. Ao contrário do que se pode pensar (principalmente pelos filmes baseados neles serem rodados pela Disney), não são palavras e contos infantis. Se é certo que ele escreveu pensando em crianças como leitores, é justamente aí que ele se diferencia de "escritores" infantis. Ele não trata as crianças como inferiores e, nessa abordagem, seu texto parece tudo, menos infantil. E isso agrada a adolescentes, adultos e idosos por não ser tolo, mas sincero e simples. E é isso que mais importa em uma boa leitura.

Enfim, fiquem então com Narnia, The Light at the End of the Tunnel. Para não deixar metaleiros e não-metaleiros preocupados, optei por uma faixa do disco que é instrumental (lugar-comum para eles) que, de todas neste estilo, me parece ser a melhor de sua discografia.