Boa tarde!
A correria está tão grande que o espaçamento entre uma canção e outra está ficando absurdamente grande. Uma pena, evidentemente, já que sinto falta de fazê-lo todo dia e oferecer boas músicas a cada 24 horas.
Mas deixemos os lamentos para lá por um instante. A música que trago hoje é emblemática para mim. Nunca fui ardoroso fã de Peter Gabriel e não tenho como mentir dizendo que conheço seu trabalho quando ainda fazia parte do Genesis. Não faço a menor idéia se ele é realmente isso tudo que dizem. Lembro-me de ouvir somente um punhado de suas canções (especialmente Sledgehammer que, apesar do clipe sensacional à época, não é lá aquelas coisas).
A primeira vez que escutei isso foi em um pequeno teaser trailer que passava na televisão anunciando o filme Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas (dirigido por Tim Burton - e que eu considero seu melhor filme). Tanto que fiquei chateado com a ausência da faixa na trilha sonora do filme (como fiquei ao não ouvir Clocks do Coldplay no filme Peter Pan). Acho que Solsbury Hill combina perfeitamente com Peixe Grande.
Mas tudo bem. Fiquei anos sem descobrir o nome da música (sempre anotava errado das poucas vezes que a escutei no rádio). Até que um dia tive sucesso em descobrir a forma correta de se escrever. E, devo dizer, não me canso de ouvi-la. Ela passa uma sensação quase onírica. Como se fosse necessário fechar os olhos e sentir a música tocar não somente seus tímpanos com os agudos, mas também cada célula tátil de seu corpo com cada tom mais grave. Poucas músicas fazem isso comigo, de querer suspender tudo que estou fazendo somente para ouvir uma faixa. Comentei algumas delas aqui com vocês, mas esta é uma que merece destaque sem sombra de dúvida.
Por ser praticamente a única música dele que realmente gosto (Darkness é boa também), não tenho muita informação a respeito dela. Exceto que faz parte de seu primeiro álbum (que é auto-intitulado como os três que se seguiram a ele) lançado em 1977, logo depois que saiu do Genesis. Foram feitos vários covers dela, pelo que fiquei sabendo, mas ainda não ouvi nenhuma.
É quase certo que conhecem, mas fica aí a sugestão. Espero que gostem!
Letra:
Climbing up on Solsbury Hill
I could see the city light
Wind was blowing, time stood still
Eagle flew out of the night
He was something to observe
Came in close, I heard a voice
Standing stretching every nerve
I had to listen had no choice
I did not believe the information
Just had to trust imagination
My heart going boom boom, boom
"Son," he said, "Grab your things, I've come to take you home."
To keeping silence I resigned
My friends would think I was a nut
Turning water into wine
Open doors would soon be shut
So I went from day to day
Tho' my life was in a rut
'Till I thought of what I'd say
Which connection I should cut
I was feeling part of the scenery
I walked right out of the machinery
My heart going boom boom boom
"Hey," he said, "grab your things, I've come to take you home."
Yeah back home
When illusion spin her net
I'm never where I want to be
And liberty she pirouette
When I think that I am free
Watched by empty silhouettes
Who close their eyes, but still can see
No one taught them etiquette
I will show another me
Today I don't need a replacement
I'll tell them what the smile on my face meant
My heart going boom boom boom
"Hey," I said, "You can keep my things, they've come to take me home."
domingo, 18 de abril de 2010
quarta-feira, 10 de março de 2010
Focus - Sylvia
Bom dia!
Poderia ter feito uma postagem ontem em cima da hora, mas fiz questão de postar hoje, com calma, porque aconteceu ontem um show aqui em São Paulo dessa banda. Infelizmente, não pude comparecer por uma série de razões (inclusive financeira), mas é sempre bom ouvir Focus. Sempre mesmo.
Eu inicialmente era meio avesso ao rock progressivo. Contudo, se têm acompanhado o blog há algum tempo (ou pelo menos viram as postagens anteriores), perceberam que postei muita coisa que seria enquadrada neste estilo. Como, por exemplo, Jethro Tull, King Crimson e Emerson, Lake and Palmer. Todas excelentes, sem sombra de dúvida. Boa parte de minhas reservas se devia ao Pink Floyd que, até hoje, só consigo gostar mesmo de uma única música (que talvez até poste por aqui algum dia).
Portanto, comecei minahs viagens neste sentido com o Yes. Não o velho Yes, mas o Yes dos álbuns 90125, Big Generator e Talk. Mesmo tendo sido Roundabout a primeira música deles que me lembro de ter ouvido, foram estes álbums que me fizeram correr atrás e curtir os anteriores. E onde o Focus entra nesta história?
Simples. O Focus foi a banda que me fez parar e pensar: "Caramba! Eu realmente gosto de rock progressivo!". Não aquelas baboseiras de sons de animais e experimentações bizarras, mas coisas interessante, inebriantes e, por que não, viajantes (mas sem a psicodelia ou o uso de alucinógenos). Hocus Pocus me fascinou a primeira vez que ouvi; contudo, escolhi uma outra canção deles que ouvi por acaso enquanto buscava coisas novas da discografia deles para ouvir.
Não sei se já tiveram essa sensação de ouvir uma música que reverbera em algum momento muito, mas muito distante de sua própria história de vida. Tão longínquo que você nem mesmo sabe identificar quando. É aquela pequena série de acordes que faz você pensar: "Eu já ouvi isso antes em algum lugar". Não na rádio, não na casa de amigos; em algum lugar, em algum tempo. Sylvia fez isso comigo.
Ouvindo-a sinto que, se realmente existisse reencarnação, eu a teria ouvido minutos antes de minha morte em seu ano de lançamento e, após expirar, já teria sido posto na fila para nascer logo depois. Notem, por favor, que isso é uma analogia; seria mais correto dizer que essa música é como um toque de eternidade em minha vida. Não sei se algum momento passado ou futuro tem essa trilha sonora; mas sei que tem, no meu íntimo.
Evidentemente, esta não é a melhor música que já ouvi na vida. E muito menos a melhor música do Focus (que tem muitas composições excelentes e muito mais interessantes como House of the King e Focus II). Mas ela passa essa sensação que somente as músicas de rock que ouvia na minha infância (entre três e sete anos) conseguem fazer.
Espero que gostem e que apreciem; não da mesma maneira que eu, mas que se interessem pelo bom e velho rock'n'roll. Aquele que é difícil de aparecer hoje em bandas mais recentes. Que punks não tenham preconceito por não serem ingleses; que metaleiros não façam o mesmo por não ser de países nórdicos; que brasleiros não cometam o mesmo erro por não ser MPB. Isso é música. E vai além da definição de um gênero.
Poderia ter feito uma postagem ontem em cima da hora, mas fiz questão de postar hoje, com calma, porque aconteceu ontem um show aqui em São Paulo dessa banda. Infelizmente, não pude comparecer por uma série de razões (inclusive financeira), mas é sempre bom ouvir Focus. Sempre mesmo.
Eu inicialmente era meio avesso ao rock progressivo. Contudo, se têm acompanhado o blog há algum tempo (ou pelo menos viram as postagens anteriores), perceberam que postei muita coisa que seria enquadrada neste estilo. Como, por exemplo, Jethro Tull, King Crimson e Emerson, Lake and Palmer. Todas excelentes, sem sombra de dúvida. Boa parte de minhas reservas se devia ao Pink Floyd que, até hoje, só consigo gostar mesmo de uma única música (que talvez até poste por aqui algum dia).
Portanto, comecei minahs viagens neste sentido com o Yes. Não o velho Yes, mas o Yes dos álbuns 90125, Big Generator e Talk. Mesmo tendo sido Roundabout a primeira música deles que me lembro de ter ouvido, foram estes álbums que me fizeram correr atrás e curtir os anteriores. E onde o Focus entra nesta história?
Simples. O Focus foi a banda que me fez parar e pensar: "Caramba! Eu realmente gosto de rock progressivo!". Não aquelas baboseiras de sons de animais e experimentações bizarras, mas coisas interessante, inebriantes e, por que não, viajantes (mas sem a psicodelia ou o uso de alucinógenos). Hocus Pocus me fascinou a primeira vez que ouvi; contudo, escolhi uma outra canção deles que ouvi por acaso enquanto buscava coisas novas da discografia deles para ouvir.
Não sei se já tiveram essa sensação de ouvir uma música que reverbera em algum momento muito, mas muito distante de sua própria história de vida. Tão longínquo que você nem mesmo sabe identificar quando. É aquela pequena série de acordes que faz você pensar: "Eu já ouvi isso antes em algum lugar". Não na rádio, não na casa de amigos; em algum lugar, em algum tempo. Sylvia fez isso comigo.
Ouvindo-a sinto que, se realmente existisse reencarnação, eu a teria ouvido minutos antes de minha morte em seu ano de lançamento e, após expirar, já teria sido posto na fila para nascer logo depois. Notem, por favor, que isso é uma analogia; seria mais correto dizer que essa música é como um toque de eternidade em minha vida. Não sei se algum momento passado ou futuro tem essa trilha sonora; mas sei que tem, no meu íntimo.
Evidentemente, esta não é a melhor música que já ouvi na vida. E muito menos a melhor música do Focus (que tem muitas composições excelentes e muito mais interessantes como House of the King e Focus II). Mas ela passa essa sensação que somente as músicas de rock que ouvia na minha infância (entre três e sete anos) conseguem fazer.
Espero que gostem e que apreciem; não da mesma maneira que eu, mas que se interessem pelo bom e velho rock'n'roll. Aquele que é difícil de aparecer hoje em bandas mais recentes. Que punks não tenham preconceito por não serem ingleses; que metaleiros não façam o mesmo por não ser de países nórdicos; que brasleiros não cometam o mesmo erro por não ser MPB. Isso é música. E vai além da definição de um gênero.
terça-feira, 2 de março de 2010
Tsutchie - Sneak Chamber
Bom dia!
Como já disse anteriormente, não iam faltar (boas) músicas de anime por aqui. A escolha de hoje foi um tanto quanto difícil. Principalmente por se tratar de uma série cujas músicas não são exatamente o estilo que mais me agrada.
Samurai Champloo é uma série de anime lançada e dirigida pelo mesmo grupo envolvido com Cowboy Bebop. Se este anime eu somente me empolguei para assistir após ouvir a música de abertura, com Samurai Champloo não poderia ser assim porque o estilo de música não era definitivamente o jazz e o blues e sim o hip-hop.
Ou seja, apesar de achar algumas imagens legais, não me empolguei para assistir (e muito menos depois de ver a abertura). Então, um extinto canal de TV aberta aqui em São Paulo (Play TV) criou em sua grade de programação um espaço dedicado a animes. Não animes infantis e sim alguns melhores e mais adultos como Ranma, Trigun e, claro, Samurai Champloo. Certo dia, quis assistir Ranma e o que vinha depois era Samurai Champloo. Resolvi assistir.
Me arrependi de não ter me esforçado para assistir antes logo nos primeiros três minutos. Continuei não gostando das músicas, mas a qualidade visual, a atmosfera dos personagens me atraiu imensamente. Eu, que não sou ávido fã de ambientações no Japão feudal (acho um tanto quanto clichê demais - principalmente a romantização do samurai), achei muito bom porque não ficam sempre na mesmice. O que importa ali não é o local e o tempo em que se passa, e sim os personagens: Mugen, Jin, Fuu, o samurai com cheiro de girassóis e todos os outros secundários que aparecem e reaparecem. Fora que, antenados na época em que se passa, são mostrados até alguns portugueses (que se mantiveram na ilha, escondidos, após o fechamento dos portos) e holandeses (que mantinham certo tráfico de mercadorias).
E a parte dos anacronismos são as mais engraçadas. Como um duelo de pichadores e rapazes que fazem beat-box. É uma série que favorece risadas e reflexões mais sérias também, assim como Cowboy Bebop.
Mas, se a música não é lá aquelas coisas, porque raios estou postando aqui? Simples. Há um ano mais ou menos refiz minha tradição de assistir Cowboy Bebop e Samurai Champloo de novo. E comecei a prestar mais atenção nas músicas, até mesmo sem querer. E descobri que não só o encerramento (que tinha ressalvas também até que resolvi ouvir com atenção algumas vezes a mais) como muitas das que tocam durante os episódios são legais, principalmente por se relacionarem intimamente com as ações e situações dos episódios.
A primeira que notei isso toca, não por acaso, no primeiro episódio. Ela acontece durante a primeira luta entre Jin e Mugen. "Por um acaso", foi esta que escolhi para compartilhar porque é a que mais gosto da série toda, lado a lado com as duas canções de encerramento (Shiki no Uta e Small Circle of Friends). Principalmente pelos instrumentos parecerem ser de verdde e não ter aquela sonoridade artificial que se costuma ouvir em samples (principalmente em bateria e percussão). Mas existem outras interessantes. Devem ouvir sem preconceito, como eu fiz. Podem continuar não gostando de hip-hop (como eu), mas farão certamente algumas exceções.
Como já disse anteriormente, não iam faltar (boas) músicas de anime por aqui. A escolha de hoje foi um tanto quanto difícil. Principalmente por se tratar de uma série cujas músicas não são exatamente o estilo que mais me agrada.
Samurai Champloo é uma série de anime lançada e dirigida pelo mesmo grupo envolvido com Cowboy Bebop. Se este anime eu somente me empolguei para assistir após ouvir a música de abertura, com Samurai Champloo não poderia ser assim porque o estilo de música não era definitivamente o jazz e o blues e sim o hip-hop.
Ou seja, apesar de achar algumas imagens legais, não me empolguei para assistir (e muito menos depois de ver a abertura). Então, um extinto canal de TV aberta aqui em São Paulo (Play TV) criou em sua grade de programação um espaço dedicado a animes. Não animes infantis e sim alguns melhores e mais adultos como Ranma, Trigun e, claro, Samurai Champloo. Certo dia, quis assistir Ranma e o que vinha depois era Samurai Champloo. Resolvi assistir.
Me arrependi de não ter me esforçado para assistir antes logo nos primeiros três minutos. Continuei não gostando das músicas, mas a qualidade visual, a atmosfera dos personagens me atraiu imensamente. Eu, que não sou ávido fã de ambientações no Japão feudal (acho um tanto quanto clichê demais - principalmente a romantização do samurai), achei muito bom porque não ficam sempre na mesmice. O que importa ali não é o local e o tempo em que se passa, e sim os personagens: Mugen, Jin, Fuu, o samurai com cheiro de girassóis e todos os outros secundários que aparecem e reaparecem. Fora que, antenados na época em que se passa, são mostrados até alguns portugueses (que se mantiveram na ilha, escondidos, após o fechamento dos portos) e holandeses (que mantinham certo tráfico de mercadorias).
E a parte dos anacronismos são as mais engraçadas. Como um duelo de pichadores e rapazes que fazem beat-box. É uma série que favorece risadas e reflexões mais sérias também, assim como Cowboy Bebop.
Mas, se a música não é lá aquelas coisas, porque raios estou postando aqui? Simples. Há um ano mais ou menos refiz minha tradição de assistir Cowboy Bebop e Samurai Champloo de novo. E comecei a prestar mais atenção nas músicas, até mesmo sem querer. E descobri que não só o encerramento (que tinha ressalvas também até que resolvi ouvir com atenção algumas vezes a mais) como muitas das que tocam durante os episódios são legais, principalmente por se relacionarem intimamente com as ações e situações dos episódios.
A primeira que notei isso toca, não por acaso, no primeiro episódio. Ela acontece durante a primeira luta entre Jin e Mugen. "Por um acaso", foi esta que escolhi para compartilhar porque é a que mais gosto da série toda, lado a lado com as duas canções de encerramento (Shiki no Uta e Small Circle of Friends). Principalmente pelos instrumentos parecerem ser de verdde e não ter aquela sonoridade artificial que se costuma ouvir em samples (principalmente em bateria e percussão). Mas existem outras interessantes. Devem ouvir sem preconceito, como eu fiz. Podem continuar não gostando de hip-hop (como eu), mas farão certamente algumas exceções.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Rock Sugar - Don't Stop the Sandman
Boa tarde!
Hoje a banda é uma recém-descoberta por mim. Na verdade, li uma pequena nota a respeito dela no jornal de Domingo e achei muito, mas muito engraçado. Pois bem, creio que seja necessário contar a história da banda. E essa história começa em 1989.
Este seria o melhor ano para o Rock Sugar. Chegaram ao top41 com a música "Banging You Like a Drum" (sim, tem conotação sexual nesse título caso estejam se perguntando). Contudo, eles foram convidados para se apresentar no bat mitzvah de uma jovem de treze anos chamada Lisa Rosenberg. O show aconteceu no mar, no iate luxuoso do pai da garota. Ele mesmo os contratou ao ouvir a filha dizer que os achava "bonitinhos"; mas ela não gostava e, a julgar pelas caras de espanto, nem seus amigos na puberdade.
Após o refrão da segunda música deles ("Nail You Like a Hammer"), uma confusão começou entre a banda, um rabino, um palhaço, o pai da garota, o capitão, um cara vestido de Smurf e centenas de crianças furiosas e agora sexualmente confusas. Com isso, o iate bateu em uma rocha e afundou. E todos se recusaram a abrigar a banda em seus botes salva-vidas.
Milagrosamente, eles chegaram a praia de uma ilha deserta. Segundo eles, só sobreviveram porque "tubarões não comem metal". Com suas questionáveis habilidades de sobrevivência, foram capazes de salvar várias coisas do iate. Além de seus instrumentos, um aparelho de som portátil rosa choque cheio de adesivos da Hello Kitty, um caixote cheio de pilhas, 158 caixas de Schnapps e muitas revistas sobre roupas de garotas adolescentes (muitas das quais a banda admitiu experimentar e que acharam "muito louco!"). As coisas se mostraram piores quando descobriram que a única música disponível eram CDs de uma garota de treze anos: pop dos anos oitenta!
A banda ficou vinte anos presa na ilha, fazendo amizade com macacos e sentindo falta de suas groupies e, claro, ouvindo e sofrendo lavagem cerevral por todas as músicas pop favoritas de uma garota pré-adolescente dos anos oitenta. Cansados, a certa altura fizerma um palco com madeiras e bambus; contra todas as expectativas, continuaram praticando!
E então, um barco de pesca de atum com uma bússola danificada, descobriram um bando de náufragos cabeludos numa ilha deserta bem no meio do Pacífico. Resgatados e trazidos bruscamente de volta à vida em Los Angeles, não tinham idéia do que havia mudado durante todos estes anos. E então a banda está pronta para eletrificar o público com seu novo, afiado (e psicoticamente original) som.
Com vinte anos ouvindo só heavy metal seguidos por uma dieta forçada de vinte anos de pop de meninas, suas influências colidiram permanentemente. E é essa mistura que ele4s tocam agora.
Caras, parece bizarro, e é! Vejam só o título dessa música. Se entenderam a sina da banda, devem ter identificado as músicas. Uma delas eu, inclusive, já compartilhei aqui com vocês. Mas eles tem outros nomes emblemáticos como We Will Kickstart Your Rhapsody; Shook Me Like a Prayer; Dreaming of a Whole Lotta Breakfast; Breakin' The Love etc. Vale a pena procurar e escutar todas elas.
Por hoje é só. Nem vou postar a letra senão pode perder um pouco do impacto que eles querem mostrar.
E, não se esuqeçam, "Because Pop Rocks!".
Hoje a banda é uma recém-descoberta por mim. Na verdade, li uma pequena nota a respeito dela no jornal de Domingo e achei muito, mas muito engraçado. Pois bem, creio que seja necessário contar a história da banda. E essa história começa em 1989.
Este seria o melhor ano para o Rock Sugar. Chegaram ao top41 com a música "Banging You Like a Drum" (sim, tem conotação sexual nesse título caso estejam se perguntando). Contudo, eles foram convidados para se apresentar no bat mitzvah de uma jovem de treze anos chamada Lisa Rosenberg. O show aconteceu no mar, no iate luxuoso do pai da garota. Ele mesmo os contratou ao ouvir a filha dizer que os achava "bonitinhos"; mas ela não gostava e, a julgar pelas caras de espanto, nem seus amigos na puberdade.
Após o refrão da segunda música deles ("Nail You Like a Hammer"), uma confusão começou entre a banda, um rabino, um palhaço, o pai da garota, o capitão, um cara vestido de Smurf e centenas de crianças furiosas e agora sexualmente confusas. Com isso, o iate bateu em uma rocha e afundou. E todos se recusaram a abrigar a banda em seus botes salva-vidas.
Milagrosamente, eles chegaram a praia de uma ilha deserta. Segundo eles, só sobreviveram porque "tubarões não comem metal". Com suas questionáveis habilidades de sobrevivência, foram capazes de salvar várias coisas do iate. Além de seus instrumentos, um aparelho de som portátil rosa choque cheio de adesivos da Hello Kitty, um caixote cheio de pilhas, 158 caixas de Schnapps e muitas revistas sobre roupas de garotas adolescentes (muitas das quais a banda admitiu experimentar e que acharam "muito louco!"). As coisas se mostraram piores quando descobriram que a única música disponível eram CDs de uma garota de treze anos: pop dos anos oitenta!
A banda ficou vinte anos presa na ilha, fazendo amizade com macacos e sentindo falta de suas groupies e, claro, ouvindo e sofrendo lavagem cerevral por todas as músicas pop favoritas de uma garota pré-adolescente dos anos oitenta. Cansados, a certa altura fizerma um palco com madeiras e bambus; contra todas as expectativas, continuaram praticando!
E então, um barco de pesca de atum com uma bússola danificada, descobriram um bando de náufragos cabeludos numa ilha deserta bem no meio do Pacífico. Resgatados e trazidos bruscamente de volta à vida em Los Angeles, não tinham idéia do que havia mudado durante todos estes anos. E então a banda está pronta para eletrificar o público com seu novo, afiado (e psicoticamente original) som.
Com vinte anos ouvindo só heavy metal seguidos por uma dieta forçada de vinte anos de pop de meninas, suas influências colidiram permanentemente. E é essa mistura que ele4s tocam agora.
Caras, parece bizarro, e é! Vejam só o título dessa música. Se entenderam a sina da banda, devem ter identificado as músicas. Uma delas eu, inclusive, já compartilhei aqui com vocês. Mas eles tem outros nomes emblemáticos como We Will Kickstart Your Rhapsody; Shook Me Like a Prayer; Dreaming of a Whole Lotta Breakfast; Breakin' The Love etc. Vale a pena procurar e escutar todas elas.
Por hoje é só. Nem vou postar a letra senão pode perder um pouco do impacto que eles querem mostrar.
E, não se esuqeçam, "Because Pop Rocks!".
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Megadeth - Never Walk Alone... A Call to Arms
Boa tarde!
A banda de hoje é uma daquelas que sempre ouvi muito falar. Principalmente quando comecei a me interessar com outros rumos do rock que não o hard rock. Comecei a flertar com o heavy metal com uma banda que considero até hoje como de "iniciação" no estilo: Metallica. Ela funciona como o Iron Maiden nesse sentido. Ou pelo funcionava em minha época de adolescente para fazer as pessoas procurarem ouvir rock e metal pesado.
Megadeth é uma banda diferente do Metallica por uma série de razões. É certo que a designação de trash metal que os une não é de toda errada; afinal, foram precursores do movimento. Se bem que, para mim, o legítimo trash metal é muito, mas muito mais sujo e distorcido que o destas duas bandas. Um grupo que faz o verdadeiro trash metal, na minha opinião, é o Tourniquet da qual eu certamente falarei quando for oportuno.
Contudo, o Megadeth é uma banda mais madura. A raiva e ira que perfila por suas canções e riffs é menos sem sentido e muito mais significativa. As letras tem uma crítica social, política, religiosa e individual muito mais evidente. Não em uma ou outra faixa, mas em todas elas. Até sinto vergonha de dizer que passei a ouvir (muito) um disco da banda há menos de dois meses. É uma banda que surpreendeu e superou todas as minahs expectativas.
Como dito, eu já ouvia falar muito dela antes de pegar para escutar. Fui retomar meu interesse por ela quando procurava alguma coisa do Narnia para escutar já que à época estava vidrado no Desert Land deles. Descobri que o vocalista deles (Dave Mustaine) que, junto com o baixista da banda (Dave Ellefson), é o único membro recorrente no grupo desde seu início. Eles já tiveram mais de vinte pessoas junto com eles.
Bom, Dave Mustaine foi demitido do Metallica por beber demais, usar drogas, ter comportamento violento e conflitos de personalidade. Ou seja, ele ficou puto quando James Hetfield (vocalista do Metallica) gritou e chutou seu cachorro por ele ter arranhado a pintura de seu carro; e por isso bateu nele e no baixista da banda (além de ter gritado com o baterista). Convenhamos, quem não faria o mesmo? Qual raiva foi a mais justa? Enfim, ao sair, ele queria ser mais pesado e mais rápido que sua banda anterior. e teve sucesos na empreitada. Não posso falar muito do período que foi dos anos 1980 até 2002 porque não ouvi nada desse período com a devida atenção. A banda terminou nesse ano porque Mustaine adquiriu um problema no nervo do braço esquerdo que o impedia até mesmo de fechar o punho. Com fisioterapia ele readquiriu os movimentos, mas foi obrigado a aprender tudo de novo com aquela mão. Queria gravar um disco solo, mas graças ao contrato com a gravadora teve que usar o nome Megadeth; só que sem o baixista que o acompanhou todo esse tempo por alardear que seu problema no braço era falso.
Seja como for, o que me fez ficar surpreso com relação a essa banda é a evidência de que Dave Mustaine, compositor das canções, convertou-se ao cristianismo. Eu não fazia mesmo a menor idéia disso e, ao contrário do que muitas pessoas fazem quando ouvem algo do tipo, não fugi da banda. Fiquei ainda mais interessado em conhecer seu trabalho. Por isso, adquiri o álbum United Abominations de 2007 logo depois de ver o videoclipe de uma música dele no YouTube; canção esta que é a que compartilho com vocês hoje.
Essa mudança aconteceu durante sua recuperação do problema em seu braço em que, contrariamente às expectativas dos médicos, recuperou-se muito depressa. Claro que não foi só da boca para fora; ele se recusou a participar de um show na Grécia em que uma banda chamada Rotting Christ. Como bons críticos de religião, eles falaram que sentiam pena de Mustaine e de sua mudança por aderir "à pior coisa a acontecer na história da humanidade" e que "não era mais livre". A resposta de Mustaine foi categórica: "Sim, eu disse que preferiria não tocar em shows com bandas satânicas. Isso não significa que não irei e não significa que não falaria com as bandas também... (...) Não é muito diferente de ficar longe de bebidas se você tomou a decisão de ser sóbrio." E acrescentou: " Se eu não sinto que é certo que eu faça algo, então eu respeitosamente recusaria. Eu não pediria a ninguém para ser tirado [da apresentação ou festival] se já estivessem confirmados... Eu tenho que me manter firme nas coisas em que creio, senão não seriam nem mesmo crença, seriam?".
É isso. E o álbum é sensacional. Tem até um dueto com a vocalista do Lacuna Coil (a faixa À Tout Le Monde). Espero que gostem tanto dessa faixa quanto eu. E que ouçam a música com atenção. Não esperava quando ouvi que a banda fosse tudo isso que se mostrou para mim. Se bem que acredito que muitos, ao chegarem lá pelo sexto parágrafo do meu texto deixarão de se importar muito com a banda.
Letra:
Hiding in any doorway, in any shadow
Any place where danger waits to kill my time
There is one who lies in wait, to seal your fate
As sure as you live and die
When you feel that something's wrong
I'll shelter you and keep you warm
I'll never let you walk alone
I loved you and you still hated me
I'm coming and it won't be long
Time to reap what I have sown
Never, ever let you walk alone
I know your enemy once was me
Solo - (por Drover)
Let me wrap my arms all around you
Suffer the trespasses that you've made
I will take your pain away, forever and a day
If you'd just call out my name - even whisper it
When you feel that something's wrong
I'll shelter you and keep you warm
I'll never let you walk alone
I loved you and you still hated me
I'm coming and it won't be long
Time to reap what I have sown
Never, ever let you walk alone
I know your enemy once was me
Solo - (por Drover)
Solo - (por Mustaine)
A banda de hoje é uma daquelas que sempre ouvi muito falar. Principalmente quando comecei a me interessar com outros rumos do rock que não o hard rock. Comecei a flertar com o heavy metal com uma banda que considero até hoje como de "iniciação" no estilo: Metallica. Ela funciona como o Iron Maiden nesse sentido. Ou pelo funcionava em minha época de adolescente para fazer as pessoas procurarem ouvir rock e metal pesado.
Megadeth é uma banda diferente do Metallica por uma série de razões. É certo que a designação de trash metal que os une não é de toda errada; afinal, foram precursores do movimento. Se bem que, para mim, o legítimo trash metal é muito, mas muito mais sujo e distorcido que o destas duas bandas. Um grupo que faz o verdadeiro trash metal, na minha opinião, é o Tourniquet da qual eu certamente falarei quando for oportuno.
Contudo, o Megadeth é uma banda mais madura. A raiva e ira que perfila por suas canções e riffs é menos sem sentido e muito mais significativa. As letras tem uma crítica social, política, religiosa e individual muito mais evidente. Não em uma ou outra faixa, mas em todas elas. Até sinto vergonha de dizer que passei a ouvir (muito) um disco da banda há menos de dois meses. É uma banda que surpreendeu e superou todas as minahs expectativas.
Como dito, eu já ouvia falar muito dela antes de pegar para escutar. Fui retomar meu interesse por ela quando procurava alguma coisa do Narnia para escutar já que à época estava vidrado no Desert Land deles. Descobri que o vocalista deles (Dave Mustaine) que, junto com o baixista da banda (Dave Ellefson), é o único membro recorrente no grupo desde seu início. Eles já tiveram mais de vinte pessoas junto com eles.
Bom, Dave Mustaine foi demitido do Metallica por beber demais, usar drogas, ter comportamento violento e conflitos de personalidade. Ou seja, ele ficou puto quando James Hetfield (vocalista do Metallica) gritou e chutou seu cachorro por ele ter arranhado a pintura de seu carro; e por isso bateu nele e no baixista da banda (além de ter gritado com o baterista). Convenhamos, quem não faria o mesmo? Qual raiva foi a mais justa? Enfim, ao sair, ele queria ser mais pesado e mais rápido que sua banda anterior. e teve sucesos na empreitada. Não posso falar muito do período que foi dos anos 1980 até 2002 porque não ouvi nada desse período com a devida atenção. A banda terminou nesse ano porque Mustaine adquiriu um problema no nervo do braço esquerdo que o impedia até mesmo de fechar o punho. Com fisioterapia ele readquiriu os movimentos, mas foi obrigado a aprender tudo de novo com aquela mão. Queria gravar um disco solo, mas graças ao contrato com a gravadora teve que usar o nome Megadeth; só que sem o baixista que o acompanhou todo esse tempo por alardear que seu problema no braço era falso.
Seja como for, o que me fez ficar surpreso com relação a essa banda é a evidência de que Dave Mustaine, compositor das canções, convertou-se ao cristianismo. Eu não fazia mesmo a menor idéia disso e, ao contrário do que muitas pessoas fazem quando ouvem algo do tipo, não fugi da banda. Fiquei ainda mais interessado em conhecer seu trabalho. Por isso, adquiri o álbum United Abominations de 2007 logo depois de ver o videoclipe de uma música dele no YouTube; canção esta que é a que compartilho com vocês hoje.
Essa mudança aconteceu durante sua recuperação do problema em seu braço em que, contrariamente às expectativas dos médicos, recuperou-se muito depressa. Claro que não foi só da boca para fora; ele se recusou a participar de um show na Grécia em que uma banda chamada Rotting Christ. Como bons críticos de religião, eles falaram que sentiam pena de Mustaine e de sua mudança por aderir "à pior coisa a acontecer na história da humanidade" e que "não era mais livre". A resposta de Mustaine foi categórica: "Sim, eu disse que preferiria não tocar em shows com bandas satânicas. Isso não significa que não irei e não significa que não falaria com as bandas também... (...) Não é muito diferente de ficar longe de bebidas se você tomou a decisão de ser sóbrio." E acrescentou: " Se eu não sinto que é certo que eu faça algo, então eu respeitosamente recusaria. Eu não pediria a ninguém para ser tirado [da apresentação ou festival] se já estivessem confirmados... Eu tenho que me manter firme nas coisas em que creio, senão não seriam nem mesmo crença, seriam?".
É isso. E o álbum é sensacional. Tem até um dueto com a vocalista do Lacuna Coil (a faixa À Tout Le Monde). Espero que gostem tanto dessa faixa quanto eu. E que ouçam a música com atenção. Não esperava quando ouvi que a banda fosse tudo isso que se mostrou para mim. Se bem que acredito que muitos, ao chegarem lá pelo sexto parágrafo do meu texto deixarão de se importar muito com a banda.
Letra:
Hiding in any doorway, in any shadow
Any place where danger waits to kill my time
There is one who lies in wait, to seal your fate
As sure as you live and die
When you feel that something's wrong
I'll shelter you and keep you warm
I'll never let you walk alone
I loved you and you still hated me
I'm coming and it won't be long
Time to reap what I have sown
Never, ever let you walk alone
I know your enemy once was me
Solo - (por Drover)
Let me wrap my arms all around you
Suffer the trespasses that you've made
I will take your pain away, forever and a day
If you'd just call out my name - even whisper it
When you feel that something's wrong
I'll shelter you and keep you warm
I'll never let you walk alone
I loved you and you still hated me
I'm coming and it won't be long
Time to reap what I have sown
Never, ever let you walk alone
I know your enemy once was me
Solo - (por Drover)
Solo - (por Mustaine)
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Peter Schilling - Major Tom (Coming Home)
Boa noite!
Essa música é a que eu postaria ontem... Mas já os deixei na mão tantos dias (seguidos ou não) que pareceria um tolo se ficasse pedindo desculpas a cada vez que isso acontecesse. Por isso, ao invés de prometer que a cada dia postaria uma música diferente, estabeleço que postarei um total de 366 músicas de bandas diferentes, claro, como vim fazendo até então. Vamos ver se isso funciona. Demorarei mais de um ano para postar tudo, mas acho que consigo.
Bom, Peter Schilling é alemão e conseguiu notoriedade quando a música que compartilho aqui estourou no meio de tantos outros hits de synthpop do período. Apareceu no seu álbum Error in the System de 1983. Depois ele formou uma banda chamada Space Pilots, mas também terminou tendo feito sucesso somente no Japão.
Não conheço muito dele, mas admito que pesquisando sobre ele fiquei muito interessado em conhecer mais. Aparentemente, ele tem forte influência de ficção científica e temática espacial de modo geral. O que é certamente um diferencial. Se não na época, ao menos hoje em dia.
Escolhi a canção porque a ouvi no rádio esse dia e pesquisei o clipe que nunca tinha visto. Achei interessante, ainda que bem simples. A letra tem a ver com a temática ainda que seja igualmente sem floreios ou poesia profundas. De qualquer modo, espero que ela soe bem aos seus ouvidos.
Detalhe importante, essa é a versão em inglês da música. Mas a versão em alemão original é tão boa quanto. Recomendo que procurem. Só não a postei aqui porque é quase certo que a versão em inglês seja a que reconheçam melhor se já a ouviram.
Letra:
Standing there alone,
the ship is waiting.
All systems are go.
"Are you sure?"
Control is not convinced,
but the computer
has the evidence.
No need to abort.
The countdown starts.
Watching in a trance,
the crew is certain.
Nothing left to chance,
all is working.
Trying to relax
up in the capsule
"Send me up a drink."
jokes Major Tom.
The count goes on...
4, 3, 2, 1
Earth below us
drifting, falling.
Floating weightless
calling, calling home...
Second stage is cut.
We're now in orbit.
Stabilizers up,
runnning perfect.
Starting to collect
requested data.
"What will it affect
when all is done?"
thinks Major Tom.
Back at ground control,
there is a problem.
"Go to rockets full."
Not responding.
"Hello Major Tom.
Are you receiving?
Turn the thrusters on.
We're standing by."
There's no reply.
4, 3, 2, 1
Earth below us
drifting, falling.
Floating weightless
calling, calling home...
Across the stratosphere,
a final message:
"Give my wife my love."
Then nothing more.
Far beneath the ship,
the world is mourning.
They don't realize
he's alive.
No one understands,
but Major Tom sees.
"Now the light commands
this is my home,
I'm coming home."
Earth below us
drifting, falling.
Floating weightless
coming home...
Earth below us
drifting, falling.
Floating weightless
coming, coming
home...
home.....
Essa música é a que eu postaria ontem... Mas já os deixei na mão tantos dias (seguidos ou não) que pareceria um tolo se ficasse pedindo desculpas a cada vez que isso acontecesse. Por isso, ao invés de prometer que a cada dia postaria uma música diferente, estabeleço que postarei um total de 366 músicas de bandas diferentes, claro, como vim fazendo até então. Vamos ver se isso funciona. Demorarei mais de um ano para postar tudo, mas acho que consigo.
Bom, Peter Schilling é alemão e conseguiu notoriedade quando a música que compartilho aqui estourou no meio de tantos outros hits de synthpop do período. Apareceu no seu álbum Error in the System de 1983. Depois ele formou uma banda chamada Space Pilots, mas também terminou tendo feito sucesso somente no Japão.
Não conheço muito dele, mas admito que pesquisando sobre ele fiquei muito interessado em conhecer mais. Aparentemente, ele tem forte influência de ficção científica e temática espacial de modo geral. O que é certamente um diferencial. Se não na época, ao menos hoje em dia.
Escolhi a canção porque a ouvi no rádio esse dia e pesquisei o clipe que nunca tinha visto. Achei interessante, ainda que bem simples. A letra tem a ver com a temática ainda que seja igualmente sem floreios ou poesia profundas. De qualquer modo, espero que ela soe bem aos seus ouvidos.
Detalhe importante, essa é a versão em inglês da música. Mas a versão em alemão original é tão boa quanto. Recomendo que procurem. Só não a postei aqui porque é quase certo que a versão em inglês seja a que reconheçam melhor se já a ouviram.
Letra:
Standing there alone,
the ship is waiting.
All systems are go.
"Are you sure?"
Control is not convinced,
but the computer
has the evidence.
No need to abort.
The countdown starts.
Watching in a trance,
the crew is certain.
Nothing left to chance,
all is working.
Trying to relax
up in the capsule
"Send me up a drink."
jokes Major Tom.
The count goes on...
4, 3, 2, 1
Earth below us
drifting, falling.
Floating weightless
calling, calling home...
Second stage is cut.
We're now in orbit.
Stabilizers up,
runnning perfect.
Starting to collect
requested data.
"What will it affect
when all is done?"
thinks Major Tom.
Back at ground control,
there is a problem.
"Go to rockets full."
Not responding.
"Hello Major Tom.
Are you receiving?
Turn the thrusters on.
We're standing by."
There's no reply.
4, 3, 2, 1
Earth below us
drifting, falling.
Floating weightless
calling, calling home...
Across the stratosphere,
a final message:
"Give my wife my love."
Then nothing more.
Far beneath the ship,
the world is mourning.
They don't realize
he's alive.
No one understands,
but Major Tom sees.
"Now the light commands
this is my home,
I'm coming home."
Earth below us
drifting, falling.
Floating weightless
coming home...
Earth below us
drifting, falling.
Floating weightless
coming, coming
home...
home.....
domingo, 24 de janeiro de 2010
Nena - 99 Luftbalons
Boa noite!
Bom, peço desculpas de novo por ontem. Pela correira em que estive metido, só lembrei de postar quando o dia já tinha terminado. E hoje também tive pouquíssimo tempo (agora é 23:50 e espero terminar e postar em menos de nove minutos!).
Por essa razão (e por gostar muito de flaar das bandas e músicas que mais gosto), escolhi uma outra da qual conheço muito pouco. Exceto talvez o fato da vocalista não depilar as axilas. A Nena fez um sucesso consideáravel o que a levou a gravar a música que escolhi também em inglês. Mas eu acho que em alemão soa muito melhor.
Infinitamente superior a muita música que surgiu no mesmo período (e até mesmo atuais). Muito agradável de se escutar; e fica muito bem na língia original. E ela canta muito bem; não só a voz dela é bonita como tem a ver com o estilo e tudo mais sem ficar criando peripécias vocais.
Há uma versão recente dessa canção (uma espécie de remake) que não é tão boa quanto a original. Mas tem a mesma pegada de rock pop; a diferença, é claro, reside na definição atual do que é popular. E nem tudo dessa safra é descartável. Mas como nesse caso é possível comparar não só a música, mas também as diferenças de instrumentos e a forma com que a mesma vocalista interpreta, pode ser interessante que ouçam ambas e tirem suas próprias conclusões. Até entenderão bem o que quero dizer. A música da Nena, se fosse lançada hoje (em 2002 para ser verdade) e não anos décadas atrás, talvez soasse desse jeito.
Infelizmente, não existe um vídeo sequer que essa música não tenha tido a incorporação desativada... Por essa razão, peço que cliquem no vídeo abaixo e sigam a instrução indicada.
Bom, peço desculpas de novo por ontem. Pela correira em que estive metido, só lembrei de postar quando o dia já tinha terminado. E hoje também tive pouquíssimo tempo (agora é 23:50 e espero terminar e postar em menos de nove minutos!).
Por essa razão (e por gostar muito de flaar das bandas e músicas que mais gosto), escolhi uma outra da qual conheço muito pouco. Exceto talvez o fato da vocalista não depilar as axilas. A Nena fez um sucesso consideáravel o que a levou a gravar a música que escolhi também em inglês. Mas eu acho que em alemão soa muito melhor.
Infinitamente superior a muita música que surgiu no mesmo período (e até mesmo atuais). Muito agradável de se escutar; e fica muito bem na língia original. E ela canta muito bem; não só a voz dela é bonita como tem a ver com o estilo e tudo mais sem ficar criando peripécias vocais.
Há uma versão recente dessa canção (uma espécie de remake) que não é tão boa quanto a original. Mas tem a mesma pegada de rock pop; a diferença, é claro, reside na definição atual do que é popular. E nem tudo dessa safra é descartável. Mas como nesse caso é possível comparar não só a música, mas também as diferenças de instrumentos e a forma com que a mesma vocalista interpreta, pode ser interessante que ouçam ambas e tirem suas próprias conclusões. Até entenderão bem o que quero dizer. A música da Nena, se fosse lançada hoje (em 2002 para ser verdade) e não anos décadas atrás, talvez soasse desse jeito.
Infelizmente, não existe um vídeo sequer que essa música não tenha tido a incorporação desativada... Por essa razão, peço que cliquem no vídeo abaixo e sigam a instrução indicada.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
The Bangles - Walk Like an Egyptian
Boa tarde!
A banda de hoje não é nenhuma muito especial. Estava hoje conversando com uma amiga e lembramos de como seria "andar como um egípcio". E, na mesma hora, ocorreu-nos a música do Bangles que se chama, justamente "Walk Like and Egyptian".
A band anão é lá aquelas coisas. E eu só conheço essa canção delas. Não façam, por favor, a relação de que toda banda só de mulheres é ruim. Esse é somente um dos diversos exemplos de bandas que estouraram com alguns hits e depois sumiram. A letra não é mesmo das melhores, mas ao menos não é xula como muitas bandinhas pop de hoje em dia.
O grupo terminou com diferenças pessoais entre os membros (para variar). Aparentemente o grupo se uniu novamente para gravar uma música para o filme Austin Powers e, desde então, tem se mantido mais ou menos unido e com disco para sair. Contudo, não sei muito mais da banda. Mas essa música ficou na minah cabeça o dia todo desde que comentei sobre ela. Ela realmente impregna. Quero compartilhar um pouco disso com vocês.
Letra:
All the old paintings on the tombs
They do the sand dance don't you know
If they move too quick (oh whey oh)
They're falling down like a domino
All the bazaar men by the Nile
They got the money on a bet
Gold crocodiles (oh whey oh)
They snap their teeth on your cigarette
Foreign types with the hookah pipes say
Ay oh whey oh, ay oh whey oh
Walk like an Egyptian
[The] Blonde waitresses take their trays
They spin around and they cross the floor
They've got the moves (oh whey oh)
You drop your drink then they bring you more
A banda de hoje não é nenhuma muito especial. Estava hoje conversando com uma amiga e lembramos de como seria "andar como um egípcio". E, na mesma hora, ocorreu-nos a música do Bangles que se chama, justamente "Walk Like and Egyptian".
A band anão é lá aquelas coisas. E eu só conheço essa canção delas. Não façam, por favor, a relação de que toda banda só de mulheres é ruim. Esse é somente um dos diversos exemplos de bandas que estouraram com alguns hits e depois sumiram. A letra não é mesmo das melhores, mas ao menos não é xula como muitas bandinhas pop de hoje em dia.
O grupo terminou com diferenças pessoais entre os membros (para variar). Aparentemente o grupo se uniu novamente para gravar uma música para o filme Austin Powers e, desde então, tem se mantido mais ou menos unido e com disco para sair. Contudo, não sei muito mais da banda. Mas essa música ficou na minah cabeça o dia todo desde que comentei sobre ela. Ela realmente impregna. Quero compartilhar um pouco disso com vocês.
Letra:
All the old paintings on the tombs
They do the sand dance don't you know
If they move too quick (oh whey oh)
They're falling down like a domino
All the bazaar men by the Nile
They got the money on a bet
Gold crocodiles (oh whey oh)
They snap their teeth on your cigarette
Foreign types with the hookah pipes say
Ay oh whey oh, ay oh whey oh
Walk like an Egyptian
[The] Blonde waitresses take their trays
They spin around and they cross the floor
They've got the moves (oh whey oh)
You drop your drink then they bring you more
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Joe Satriani - Summer Song
Boa noite!
Como devem saber, não sou guitarrista. E em geral, eu não curto muito trabalhos solos de tais instrumentistas. Principalmente daqueles que dão preferência à técnica e a mostrar que conseguem fazer algo excepcional do que necessariamente compor uma boa música. Exemplos disso? Steve Vai.
Joe Satriani, por outro lado, é um músico cujos trabalhos solo não me causam ojeriza. Adoro a pegada hard rock das canções dele. E, como falei, é um dos únicos guitarristas que curto escutar sem ser em uma banda mais ou menos igualitária de funções (ou seja, em que o foco seja a música e não as peripécias e habilidades de um de seus membros).
Espero que gostem. Escolhi uma das mais conhecidas dele para compartilhar (de um álbum que tem músicas selecionadas até pela Disney e para promover Power Rangers), mas espero que não se limitem ao álbum que a contém. Ao invés de permanecerem em 1993, recomendo que viajem até Surfing with the Alien de 1989 que é excepcional em sua totalidade. Mas Summer Song é um bom jeito de se iniciarem em sua discografia.
Como devem saber, não sou guitarrista. E em geral, eu não curto muito trabalhos solos de tais instrumentistas. Principalmente daqueles que dão preferência à técnica e a mostrar que conseguem fazer algo excepcional do que necessariamente compor uma boa música. Exemplos disso? Steve Vai.
Joe Satriani, por outro lado, é um músico cujos trabalhos solo não me causam ojeriza. Adoro a pegada hard rock das canções dele. E, como falei, é um dos únicos guitarristas que curto escutar sem ser em uma banda mais ou menos igualitária de funções (ou seja, em que o foco seja a música e não as peripécias e habilidades de um de seus membros).
Espero que gostem. Escolhi uma das mais conhecidas dele para compartilhar (de um álbum que tem músicas selecionadas até pela Disney e para promover Power Rangers), mas espero que não se limitem ao álbum que a contém. Ao invés de permanecerem em 1993, recomendo que viajem até Surfing with the Alien de 1989 que é excepcional em sua totalidade. Mas Summer Song é um bom jeito de se iniciarem em sua discografia.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Joy Division - Love Will Tear Us Apart
Boa noite!
Já falei aqui de Monaco, já falei de New Order, mas que tal comentar alguma coisa sobre a banda que deu origem a uma das melhores bandas dos anos 1980 e diversos projetos paralelos de seus integrantes?
Conheci Joy Division por acaso. Na época, nem fazia idéia da relação deles com o New Order. Lembro que assistia em casa um programa da MTV (eu era adolescente, fazer o quê) chamado Uá-uá (versão em português do famoso efeito de guitarra). Por alguma razão misteriosa, resolveram tocar uma música antiga e não as da modinha como e geral faziam.
Uma banda formada nos fins dos anos 1970 sob forte influência dos Sex Pistols não a tornou em um grupo punk. O que de melhor tiraram do movimento foi a noção de que um roqueiro não é um tipo de deus que deve ser adorado. como muitos conjuntos que surgiram no Reino Unido no período, são classificados como parte do pós-punk.
Com o suicídio do vocalista Ian Curtis pouco antes de iniciarem sua primeira turnê nos Estados Unidos apanhou de uma surpresa aguardada seus companheiros de banda. Foi algo tão óbvio e ao mesmo tempo tão subestimado que sentimentos ambíguos devem ter aflorado não só entre eles, mas com os que o conheciam.
Não posso dizer que sou grande conhecedor da banda. Além desta que escolhi (e que é de longe a mais conehcida deles), citaria mais duas que são legais também: Transmission e Isolation. O segundo álbum da banda (lançado após a morte do vocalista) possui mais uso de sintetizadores. O prolongamento disso no New order é muito claro se prestarem atenção. Principalmente nas fortes e marcantes frases de baixo.
Espero que a canção sirva para buscarem alguma coisa a mais do grupo. Vale a pena ser ouvido pela sua sonoridade única e bem diferente das bandas posteriores de seus integrantes. Além, é claro, de terem sido uma das primeiras bandas a apresentar um clima mais sombrio na execução de suas músicas. Diferente do Blue Öyster Cult que apresentava muito do terror e do gótico em suas letras belíssimas. Escolhi uma versão ao vivo porque a original está com a incorporação desativada; recomendo que a procurem e teçam suas próprias comparações. Eu particularmente gosto muito do clipe e de sua fotografia esquisita.
Letra:
When the routine bites hard
and ambitions are low
And the resentment rides high
but emotions won't grow
And we're changing our ways,
taking different roads
Then love, love will tear us apart again
Why is the bedroom so cold
Turned away on your side?
Is my timing that flawed,
our respect run so dry?
Yet there's still this appeal
That we've kept through our lives
Love, love will tear us apart again
Do you cry out in your sleep
All my failings exposed
Get a taste in my mouth
As desperation takes hold
Is it something so good
Just can't function no more?
When love, love will tear us apart again
Já falei aqui de Monaco, já falei de New Order, mas que tal comentar alguma coisa sobre a banda que deu origem a uma das melhores bandas dos anos 1980 e diversos projetos paralelos de seus integrantes?
Conheci Joy Division por acaso. Na época, nem fazia idéia da relação deles com o New Order. Lembro que assistia em casa um programa da MTV (eu era adolescente, fazer o quê) chamado Uá-uá (versão em português do famoso efeito de guitarra). Por alguma razão misteriosa, resolveram tocar uma música antiga e não as da modinha como e geral faziam.
Uma banda formada nos fins dos anos 1970 sob forte influência dos Sex Pistols não a tornou em um grupo punk. O que de melhor tiraram do movimento foi a noção de que um roqueiro não é um tipo de deus que deve ser adorado. como muitos conjuntos que surgiram no Reino Unido no período, são classificados como parte do pós-punk.
Com o suicídio do vocalista Ian Curtis pouco antes de iniciarem sua primeira turnê nos Estados Unidos apanhou de uma surpresa aguardada seus companheiros de banda. Foi algo tão óbvio e ao mesmo tempo tão subestimado que sentimentos ambíguos devem ter aflorado não só entre eles, mas com os que o conheciam.
Não posso dizer que sou grande conhecedor da banda. Além desta que escolhi (e que é de longe a mais conehcida deles), citaria mais duas que são legais também: Transmission e Isolation. O segundo álbum da banda (lançado após a morte do vocalista) possui mais uso de sintetizadores. O prolongamento disso no New order é muito claro se prestarem atenção. Principalmente nas fortes e marcantes frases de baixo.
Espero que a canção sirva para buscarem alguma coisa a mais do grupo. Vale a pena ser ouvido pela sua sonoridade única e bem diferente das bandas posteriores de seus integrantes. Além, é claro, de terem sido uma das primeiras bandas a apresentar um clima mais sombrio na execução de suas músicas. Diferente do Blue Öyster Cult que apresentava muito do terror e do gótico em suas letras belíssimas. Escolhi uma versão ao vivo porque a original está com a incorporação desativada; recomendo que a procurem e teçam suas próprias comparações. Eu particularmente gosto muito do clipe e de sua fotografia esquisita.
Letra:
When the routine bites hard
and ambitions are low
And the resentment rides high
but emotions won't grow
And we're changing our ways,
taking different roads
Then love, love will tear us apart again
Why is the bedroom so cold
Turned away on your side?
Is my timing that flawed,
our respect run so dry?
Yet there's still this appeal
That we've kept through our lives
Love, love will tear us apart again
Do you cry out in your sleep
All my failings exposed
Get a taste in my mouth
As desperation takes hold
Is it something so good
Just can't function no more?
When love, love will tear us apart again
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Van Halen - Right Now
Boa noite!
Apesar de hoje estar postando tarde, foi mais pela ausência de um teclado em casa do que por falta de oportunidade. Mas agora etsá tudo em ordem e talvez consiga escrever um pouco mais do que nos turbulentos dias anteriores.
Ou talvez não. Depende do referencial.
Bem, a banda escolhida é uma que atualmente eu mais admiro do que pego para ouvir para dizer a verdade. Van Halen foi uma das primeiras bandas de rock mais pesado que pude ouvir. Durante os anos 1990, poucas bandas de rock genuínas (como Oficina G3) me acompanharam. Mas no começo dos anos 2000, buscava outras coisas para escutar mais atentamente. E acabei me dedicando e curtindo muito mais o bom hard rock dos anos 1980. Nem tanto pelo glam de várias bandas do período e sim pela sonoridade que me interessava muito. Na mesma época, pude ouvir bastante Guns'n'Roses, Aerosmith e conheci uma das bandas que mais gosto hoje: Stryper.
Mas deixemos para falar dessas bandas em momento mais oportuno. Falemos da selecionada para hoje primeiro. A banda, cujo nome deriva do sobrenome do baterista e do guitarrista (únicos membros remanescentes), é bastante interessante. O primeiro disco que adquiri deles foi a primeira coletânea lançada que continha ainda algumas músicas inéditas. Humans Being, por exemplo, que foi parte da trilha do filme Twister. O disco contnha canções com o primeiro vocalista David Lee Roth e com o segundo, Sammy Hagar. Os estilos são um pouco diferentes, mas sempre perfilaram pelo bom pop rock. Isso é um tanto quanto evidenciado pelo excesso de composições com a palavra "love" em seus títulos. E são muitas mesmo.
Muitas das melhores músicas deles se tornaram conhecidas. Como Dreams, Panama, Jump e Can't Stop Loving You. Outras, que não tiveram tal reconhecimento também são bastante interessantes. Além do fato de alguns de seus discos serem muito bons do começo ao fim. Contudo, para pessoas que ainda não os conhecem muito bem, recomendaria que começassem com a mesma coletânea curta que eu adquiri (também pelas muito legais músicas inéditas); uma outra lançada posteriormente com dois discos tem outros clássicos deles que ficaram de fora, algumas versões ao vivo, mas talvez sejam músicas demais para se começar.
É isso. A música que escolhi é uma das que mais adoro deles. Tanto pela letra (que no caso deles é quase regra que boas músicas tenham letras meio ruinzinhas) como pelo clipe e a sonoridade da música. Apareceu no álbum deles chamado, singelamente, de F.U.C.K. (For Unlawful Carnal Knowledge). Foi a primeira que fiz questão de ouvir quando comprei o CD. E é uma das únicas que não me canso de escutar até hoje. O piano é sensacional.
Letra:
Don't wanna wait 'til tomorrow
Why put it off another day?
One by one, little problems
Build up, and stand in our way. Oh
One step ahead, one step behind it
Now ya gotta run to get even
Make future plans I'll dream about yesterday, hey!
Come on turn, turn this thing around
(Right now) Hey! It's your tomorrow
(Right now) Come on, it's everything
(Right now) Catch your magic moment
Do it right here and now
It means everything
Miss a beat, you lose a rhythm
An nothin' falls into place. No!
Only missed by a fraction
Slipped a little off your pace. Oh!
The more things you get, the more you want
Just trade in one for another
Workin' so hard to make it easy
Whoa, got to turn. Come on, turn this thing around
(Right now) Hey, it's your tomorrow
(Right now) Come on, it's everything
(Right now) catch that magic moment
Do it right here and now
It means everything
Said a lie to me
Right now
What are ya waitin' for? Oh! Yeah!
Right now
(Guitar Solo)
(Right now) Hey! It's your tomorrow
(Right now) Come on, it's everything
(Right now) Catch that magic moment
And do it right, right now (Right now)
Oh, right now!
It's what's happening
Right here and now
Right now, it's right now
Oh!
Tell me, what are ya waitin' for?
Turn this thing around
Apesar de hoje estar postando tarde, foi mais pela ausência de um teclado em casa do que por falta de oportunidade. Mas agora etsá tudo em ordem e talvez consiga escrever um pouco mais do que nos turbulentos dias anteriores.
Ou talvez não. Depende do referencial.
Bem, a banda escolhida é uma que atualmente eu mais admiro do que pego para ouvir para dizer a verdade. Van Halen foi uma das primeiras bandas de rock mais pesado que pude ouvir. Durante os anos 1990, poucas bandas de rock genuínas (como Oficina G3) me acompanharam. Mas no começo dos anos 2000, buscava outras coisas para escutar mais atentamente. E acabei me dedicando e curtindo muito mais o bom hard rock dos anos 1980. Nem tanto pelo glam de várias bandas do período e sim pela sonoridade que me interessava muito. Na mesma época, pude ouvir bastante Guns'n'Roses, Aerosmith e conheci uma das bandas que mais gosto hoje: Stryper.
Mas deixemos para falar dessas bandas em momento mais oportuno. Falemos da selecionada para hoje primeiro. A banda, cujo nome deriva do sobrenome do baterista e do guitarrista (únicos membros remanescentes), é bastante interessante. O primeiro disco que adquiri deles foi a primeira coletânea lançada que continha ainda algumas músicas inéditas. Humans Being, por exemplo, que foi parte da trilha do filme Twister. O disco contnha canções com o primeiro vocalista David Lee Roth e com o segundo, Sammy Hagar. Os estilos são um pouco diferentes, mas sempre perfilaram pelo bom pop rock. Isso é um tanto quanto evidenciado pelo excesso de composições com a palavra "love" em seus títulos. E são muitas mesmo.
Muitas das melhores músicas deles se tornaram conhecidas. Como Dreams, Panama, Jump e Can't Stop Loving You. Outras, que não tiveram tal reconhecimento também são bastante interessantes. Além do fato de alguns de seus discos serem muito bons do começo ao fim. Contudo, para pessoas que ainda não os conhecem muito bem, recomendaria que começassem com a mesma coletânea curta que eu adquiri (também pelas muito legais músicas inéditas); uma outra lançada posteriormente com dois discos tem outros clássicos deles que ficaram de fora, algumas versões ao vivo, mas talvez sejam músicas demais para se começar.
É isso. A música que escolhi é uma das que mais adoro deles. Tanto pela letra (que no caso deles é quase regra que boas músicas tenham letras meio ruinzinhas) como pelo clipe e a sonoridade da música. Apareceu no álbum deles chamado, singelamente, de F.U.C.K. (For Unlawful Carnal Knowledge). Foi a primeira que fiz questão de ouvir quando comprei o CD. E é uma das únicas que não me canso de escutar até hoje. O piano é sensacional.
Letra:
Don't wanna wait 'til tomorrow
Why put it off another day?
One by one, little problems
Build up, and stand in our way. Oh
One step ahead, one step behind it
Now ya gotta run to get even
Make future plans I'll dream about yesterday, hey!
Come on turn, turn this thing around
(Right now) Hey! It's your tomorrow
(Right now) Come on, it's everything
(Right now) Catch your magic moment
Do it right here and now
It means everything
Miss a beat, you lose a rhythm
An nothin' falls into place. No!
Only missed by a fraction
Slipped a little off your pace. Oh!
The more things you get, the more you want
Just trade in one for another
Workin' so hard to make it easy
Whoa, got to turn. Come on, turn this thing around
(Right now) Hey, it's your tomorrow
(Right now) Come on, it's everything
(Right now) catch that magic moment
Do it right here and now
It means everything
Said a lie to me
Right now
What are ya waitin' for? Oh! Yeah!
Right now
(Guitar Solo)
(Right now) Hey! It's your tomorrow
(Right now) Come on, it's everything
(Right now) Catch that magic moment
And do it right, right now (Right now)
Oh, right now!
It's what's happening
Right here and now
Right now, it's right now
Oh!
Tell me, what are ya waitin' for?
Turn this thing around
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Jackson Five - I Want You Back
Boa noite!
Ainda estou na correria, mas fazendo o possível para não deixar de postar. Mais uma vez, escolhi uma música de uma banda da qual sei poucas coisas. Jackson Five, que de tão famosos que foram, deram origem ao chamado rei do pop e também a uma série de desenhos animados.
Tendo gravado em uma época que o pop tinha sua fonte no rock'n'roll e na música negra de modo geral, suas músicas não poderiam deixar de ser agradáveis até hoje. Mas, como falei, pouco poderia dizer da banda como um todo (exceto o que todos já sabem - da severidade do pai dos meninos e coisas assim) já que conheço e gosto de somente duas canções. ABC e esta que escolhi compartilhar.
Espero que gostem dela se já não a conhecem. O que acho difícil tendo em vista o ainda recente falecimento do, na época, astro mirim Michael Jackson. Músicas dele de todas as épocas tocartam á exaustão em todos os lugares.
Letra:
When I had you to myself
I didn't want you around
Those pretty faces always made you stand out in a crowd
But someone picked you from the bunch
when glance was all it took
Now it's much too late for me to take a second look
Oh baby give me one more chance
(show you that I love you)
Won't you please let me
(back to your heart)
Oh darlin' I was blind to let you go
(let you go baby)
But now since I see you in his arms
(I want you back)
Yes I do now
(I want you back)
Ooh ooh baby
(I want you back)
Ya ya ya ya
(I want you back)
Na na na na
Tryin' to live without your love
Is one long sleepless night
Let me show you girl
That I know wrong from right
Every street you walk on
I leave tearstains on the ground
Following the girl
I didn't even want around
Let me tell you now
Oh baby all I need is one more chance
(show you that I love you)
Won't you please let me
(back to your heart)
Oh darlin' I was blind to let you go
(let you go baby)
But now since I see you in his arms
Uh-huh
A buh buh buh buh (2 times)
All I want
A buh buh buh buh
All I need
A buh buh buh buh
All I want
A buh buh buh buh
All I need
(Jermaine):
Oh just one more chance
to show you that I love you
baby (6 times)
(I want you back)
(Jackie):
Forget what happened then
(I want you back)
(Jermaine):
Let me live again
Oh baby I was blind to let you go
But now since I see you in his arms
(I want you back)
(Jackie):
Spare me of this cause
(Jermaine):
Gimme back what I lost
Oh baby I need one more chance ha
I tell ya that I love you
Ainda estou na correria, mas fazendo o possível para não deixar de postar. Mais uma vez, escolhi uma música de uma banda da qual sei poucas coisas. Jackson Five, que de tão famosos que foram, deram origem ao chamado rei do pop e também a uma série de desenhos animados.
Tendo gravado em uma época que o pop tinha sua fonte no rock'n'roll e na música negra de modo geral, suas músicas não poderiam deixar de ser agradáveis até hoje. Mas, como falei, pouco poderia dizer da banda como um todo (exceto o que todos já sabem - da severidade do pai dos meninos e coisas assim) já que conheço e gosto de somente duas canções. ABC e esta que escolhi compartilhar.
Espero que gostem dela se já não a conhecem. O que acho difícil tendo em vista o ainda recente falecimento do, na época, astro mirim Michael Jackson. Músicas dele de todas as épocas tocartam á exaustão em todos os lugares.
Letra:
When I had you to myself
I didn't want you around
Those pretty faces always made you stand out in a crowd
But someone picked you from the bunch
when glance was all it took
Now it's much too late for me to take a second look
Oh baby give me one more chance
(show you that I love you)
Won't you please let me
(back to your heart)
Oh darlin' I was blind to let you go
(let you go baby)
But now since I see you in his arms
(I want you back)
Yes I do now
(I want you back)
Ooh ooh baby
(I want you back)
Ya ya ya ya
(I want you back)
Na na na na
Tryin' to live without your love
Is one long sleepless night
Let me show you girl
That I know wrong from right
Every street you walk on
I leave tearstains on the ground
Following the girl
I didn't even want around
Let me tell you now
Oh baby all I need is one more chance
(show you that I love you)
Won't you please let me
(back to your heart)
Oh darlin' I was blind to let you go
(let you go baby)
But now since I see you in his arms
Uh-huh
A buh buh buh buh (2 times)
All I want
A buh buh buh buh
All I need
A buh buh buh buh
All I want
A buh buh buh buh
All I need
(Jermaine):
Oh just one more chance
to show you that I love you
baby (6 times)
(I want you back)
(Jackie):
Forget what happened then
(I want you back)
(Jermaine):
Let me live again
Oh baby I was blind to let you go
But now since I see you in his arms
(I want you back)
(Jackie):
Spare me of this cause
(Jermaine):
Gimme back what I lost
Oh baby I need one more chance ha
I tell ya that I love you
domingo, 17 de janeiro de 2010
After Forever - Digital Deceit
Boa noite!
Ufa! Mais uma vez a poucos minutos do final do dia! Em decorrência do extremo cansaço de ontem, hoje não tive condições de sequer ligar o computador hoje até agora. Peço desculpas por isso e, evidentemente, pela escolha novamente pouco criteriosa e um texto curto. Se me empolgar demais em escrever, é capaz dos trinta minutos que tenho aqui para fazer isso se esgotem totalmente.
Novamente, é uma banda que conheço pouquíssima coisa. Quando escutei novamente a música que escolhei para postar (a primeira que ouvi deles, em uma das boas madrugadas da MTV que não voltam mais) na semana passada, admito que pensei em procurar algum álbum deles. E acho que vou fazê-lo.
Eu fiquei surpreso quando os ouvi. O vocal feminino não me agradou tanto quanto o da banda Gretchen que já postei aqui, mas não é de todo ruim. Espero que gostem e, caso se mostre seu estilo predileto de música, que busquem boas bandas assim e não fiquem só nas bandinhas de moda com uma musicalidade semelhante.
Letra (bem interessante, devo dizer):
Come enter, here's my world
Closed off from pain and cold
Come enter, come inside
A secret place of light
'Cause in this world I'm rid of you, you can't get through
So here I am and I'm beautiful
and all my friends would say the same
So here I am; and you cannot deny that I am someone you'd embrace
I am the queen; I'm pure and loved by everyone
Come enter, here's my code
Through the world wide wire you'll know me
The queen of her own world
My story; meet my life
So now you see, there is another me
Not someone insecure and strange
My father's will in here, it doesn't mean a thing
And I don't fear his violent rage
I am the queen; you know I'm loved by everyone
Come enter, here's my code
Through the world wide wire you'll know
The queen of her own world
Stop dreaming and wake up
Your silly world is not what's real
This world of fake friends
and computers - digital deceit
This cyber wall (this cyber wall)
is built to break out or hold
The choice is yours (the choice is yours),
will you dream or see what's real?
Oh...no, no more
Just let me be alone with myself
These conflicting thoughts increase my doubts
I am the queen, I must be loved
This so-called 'wall' is there to protect
a life controlled by keys, closed off from pain and cold
Digital deceit...
digital, digital, digital...
Ufa! Mais uma vez a poucos minutos do final do dia! Em decorrência do extremo cansaço de ontem, hoje não tive condições de sequer ligar o computador hoje até agora. Peço desculpas por isso e, evidentemente, pela escolha novamente pouco criteriosa e um texto curto. Se me empolgar demais em escrever, é capaz dos trinta minutos que tenho aqui para fazer isso se esgotem totalmente.
Novamente, é uma banda que conheço pouquíssima coisa. Quando escutei novamente a música que escolhei para postar (a primeira que ouvi deles, em uma das boas madrugadas da MTV que não voltam mais) na semana passada, admito que pensei em procurar algum álbum deles. E acho que vou fazê-lo.
Eu fiquei surpreso quando os ouvi. O vocal feminino não me agradou tanto quanto o da banda Gretchen que já postei aqui, mas não é de todo ruim. Espero que gostem e, caso se mostre seu estilo predileto de música, que busquem boas bandas assim e não fiquem só nas bandinhas de moda com uma musicalidade semelhante.
Letra (bem interessante, devo dizer):
Come enter, here's my world
Closed off from pain and cold
Come enter, come inside
A secret place of light
'Cause in this world I'm rid of you, you can't get through
So here I am and I'm beautiful
and all my friends would say the same
So here I am; and you cannot deny that I am someone you'd embrace
I am the queen; I'm pure and loved by everyone
Come enter, here's my code
Through the world wide wire you'll know me
The queen of her own world
My story; meet my life
So now you see, there is another me
Not someone insecure and strange
My father's will in here, it doesn't mean a thing
And I don't fear his violent rage
I am the queen; you know I'm loved by everyone
Come enter, here's my code
Through the world wide wire you'll know
The queen of her own world
Stop dreaming and wake up
Your silly world is not what's real
This world of fake friends
and computers - digital deceit
This cyber wall (this cyber wall)
is built to break out or hold
The choice is yours (the choice is yours),
will you dream or see what's real?
Oh...no, no more
Just let me be alone with myself
These conflicting thoughts increase my doubts
I am the queen, I must be loved
This so-called 'wall' is there to protect
a life controlled by keys, closed off from pain and cold
Digital deceit...
digital, digital, digital...
sábado, 16 de janeiro de 2010
Prodigy - Breathe
Boa noite!
Hoje está sendo um dia cheio. Não tanto intelectualmente como em geral meus dias são, mas fisicamente. Por isso, não tenho muitas condições (e tempo) para falar muito da banda de hoje.
Por isso, escolhi uma banda que conheço somente duas música e gosto (pouco) somente de uma delas. Não sou realmente afeito à música eletrônica dos anos 1990. Os sintetizadores dos anos 1980 me chamam muito mais a atenção. Mas por ter alguma coisa de rock escondida por ali, acho que acaba não se tornando tão desagradável.
Eu tive que ouvir muito o disco deles que contém essa música certa vez quando me chamaram para selecionar as músicas de uma festa (que aliás, nunca aconteceu). E essa é a melhor do disco. Espero que gostem isso se já não conhecem.
Letra (ruinzinha):
Breathe with me
Breathe the pressure
Come play my game I'll test ya'
Psychosomatic addict insane!
Breathe the pressure
Come play my game I'll test ya'
Psycho-somatic addict insane!
Come play my game
Inhale, inhale, you're the victim!
Come play my game
Exhale, exhale, exhale!
[REPEAT CHORUS]
Come Breathe with me
Breathe with me
[REPEAT CHORUS]
Breathe with me
[REPEAT CHORUS]
Hoje está sendo um dia cheio. Não tanto intelectualmente como em geral meus dias são, mas fisicamente. Por isso, não tenho muitas condições (e tempo) para falar muito da banda de hoje.
Por isso, escolhi uma banda que conheço somente duas música e gosto (pouco) somente de uma delas. Não sou realmente afeito à música eletrônica dos anos 1990. Os sintetizadores dos anos 1980 me chamam muito mais a atenção. Mas por ter alguma coisa de rock escondida por ali, acho que acaba não se tornando tão desagradável.
Eu tive que ouvir muito o disco deles que contém essa música certa vez quando me chamaram para selecionar as músicas de uma festa (que aliás, nunca aconteceu). E essa é a melhor do disco. Espero que gostem isso se já não conhecem.
Letra (ruinzinha):
Breathe with me
Breathe the pressure
Come play my game I'll test ya'
Psychosomatic addict insane!
Breathe the pressure
Come play my game I'll test ya'
Psycho-somatic addict insane!
Come play my game
Inhale, inhale, you're the victim!
Come play my game
Exhale, exhale, exhale!
[REPEAT CHORUS]
Come Breathe with me
Breathe with me
[REPEAT CHORUS]
Breathe with me
[REPEAT CHORUS]
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Dream Theater - Metropolis Part I: The Miracle and the Sleeper
Boa noite!
A música de hoje é de uma banda de heavy metal progressivo. Sinceramente, poucas bandas deste estilo específico me atraem (o Symphony X, por exemplo) por em geral serem somente um bando de caras fazendo solos em seqüência. Além, é claro, de me sentir um baterista bem medíocre ao ouvir o que esses caras fazem com as baquetas.
O único álbum deles que conheço é o Image and Words que é, pelo que pude observar, o segundo da carreira deles e foi lançado em 1992. Tem algumas das faixas mais conhecidas deles como Pull Me Under. Além de uma faixa com tamanho suficiente para tocar na rádio (e que de fato tocou!): Another Day. O disco todo é bem interessante e ele tem uma undiade que praticamente impede que se ouça somente uma canção dele todo.
A música que escolhi não é uma das mais conhecidas deles (principalmente pelos seus quase dez minutos), mas é uma das que mais gosto de todo o disco. Vale a ouvida do começo ao fim, com certeza.
Letra:
The smile of dawn
Arrived early May
She carried a gift from her
home
The night shed a tear
To tell her of fear
And of sorrow and pain
She'll never outgrow
Death is the first dance, eternal
There's no more freedom
The both of you will be
confined to this mind
I was told there's miracle for
each day that I try
I was told there's a new love
that's born for each one that
has died
I was told there'd be no one to
call on when I feel alone and
afraid
I was told if you dream of the
next world
You'll find yourself swimming
in a lake of fire
As a child, I thought I could
live without pain without
sorrow
As a man I've found it's all
caught up with me
I'm asleep yet I'm so afraid
Somewhere like a scene from a
memory
There's a picture worth a
thousand words
Eluding stares from faces
before me
It hides away and will never be
heard of again
Deceit is the second without end
The city's cold blood teaches us
to survive
Just keep my heart in your eyes
and we'll stay alive
The third arrives...
Before the leaves have fallen
Before we lock the doors
There must be the third and
last dance
This one will last forever
Metropolis watches and
thoughtfully smiles
She's taken you to your home
It can only take place
When the struggle between
our children has ended
Now the Miracle and the
Sleeper know that the third
is love
Love is the Dance of Eternity
A música de hoje é de uma banda de heavy metal progressivo. Sinceramente, poucas bandas deste estilo específico me atraem (o Symphony X, por exemplo) por em geral serem somente um bando de caras fazendo solos em seqüência. Além, é claro, de me sentir um baterista bem medíocre ao ouvir o que esses caras fazem com as baquetas.
O único álbum deles que conheço é o Image and Words que é, pelo que pude observar, o segundo da carreira deles e foi lançado em 1992. Tem algumas das faixas mais conhecidas deles como Pull Me Under. Além de uma faixa com tamanho suficiente para tocar na rádio (e que de fato tocou!): Another Day. O disco todo é bem interessante e ele tem uma undiade que praticamente impede que se ouça somente uma canção dele todo.
A música que escolhi não é uma das mais conhecidas deles (principalmente pelos seus quase dez minutos), mas é uma das que mais gosto de todo o disco. Vale a ouvida do começo ao fim, com certeza.
Letra:
The smile of dawn
Arrived early May
She carried a gift from her
home
The night shed a tear
To tell her of fear
And of sorrow and pain
She'll never outgrow
Death is the first dance, eternal
There's no more freedom
The both of you will be
confined to this mind
I was told there's miracle for
each day that I try
I was told there's a new love
that's born for each one that
has died
I was told there'd be no one to
call on when I feel alone and
afraid
I was told if you dream of the
next world
You'll find yourself swimming
in a lake of fire
As a child, I thought I could
live without pain without
sorrow
As a man I've found it's all
caught up with me
I'm asleep yet I'm so afraid
Somewhere like a scene from a
memory
There's a picture worth a
thousand words
Eluding stares from faces
before me
It hides away and will never be
heard of again
Deceit is the second without end
The city's cold blood teaches us
to survive
Just keep my heart in your eyes
and we'll stay alive
The third arrives...
Before the leaves have fallen
Before we lock the doors
There must be the third and
last dance
This one will last forever
Metropolis watches and
thoughtfully smiles
She's taken you to your home
It can only take place
When the struggle between
our children has ended
Now the Miracle and the
Sleeper know that the third
is love
Love is the Dance of Eternity
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Tears for Fears - Pale Shelter
Boa tarde!
Hoje quem não conhecer a banda que compartilho merece uns puxões de orelha. É uma excelente banda de pop rock. Daquela mesma época em que, como já disse diversas vezes aqui, a música que se tornava popular não era por definição ruim. Letras inteligentes, ritmo envolvente (com isso não quero dizer dançante, claro) tornavam essa banda um achado interessantíssimo durante a década de 1980 e, no meu caso, no começo de 1990.
Mais uma vez, foi meu irmão quem muito me influenciou na audição desta magnífica banda inglesa formada no início dos anos 1980 por Roland Orzabal e Curt Smith. Tenho até hoje o LP de Songs from the Big Chair, o disco mais bem sucedido da carreira deles que foi gravado durante dois anos antes de seu lançamento em Fevereiro de 1985. Ele tem grandes dois dos maiores clássicos da banda: Shout e Everybody Wants to Rule the World. Mas, evidentemente, tem outras que também tocaram consideravelmente nas rádios e, claro, na MTV. Como Head over Heels que é uma das melhores composições deles.
Mas desde o primeiro disco já podíamos ouvir canções exemplares. Citaria, por exemplo, Mad World cuja letra é bem interessante. Mas acha que acaba por aí? De forma alguma! Seu terceiro disco, o The Seeds of Love, também tem diversos clássicos como Advice for the Young at Heart. Mesmo sua coletânea, lançada em 1992 com o nome de Tears Roll Down tem uma canção inédita muito boa chamada Laid so Low (Tears Roll Down).
Até mesmo o álbum lançado somente pelo Orzabal em 1993 tem alguma coisa interessante. O single Break It Down Again por exemplo, tem umas seqüências que poderia chamar de épicas. Mas a qualidade deste e trabalhos solos de Orzabal não foram bem recebidos pelos fãs. Em 2004, porém, os dois se reuniram novamente com o disco Everybody Loves a Happy Ending que é bastante interessante. Não tem nenhuma composição que chegue aos pés de seus três primeiros discos, mas isso não o torna ruim de forma alguma. Eles até gravaram em 2006 um álbum ao vivo!
Bom, eu tenho aqui em casa em uma velha fita VHS com o show que eles gravaram no Hollywood Rock. Uma performance excepcional deles. As canções foram muito bem selecionadas e, se encontrarem para baixar (ou até uma versão em DVD que acho que já vi por aí), podem pegar sem medo de serem felizes. Ou tristes, porque muitas músicas deles são muito mais melancólicas que animadas.
Espero que gostem da que escolhi para compartilhar... Como podem ver, não foi fácil escolher uma só. Fiquei em uma dúvida absurda entre todas as deles que conheço. Mas acabei optando por um dos singles de seu primeiro álbum. Devem conhecer, mas vale a re-ouvida; e também a lida porque a letra é muito boa.
Letra:
How can I be sure when your intrusion's my illusion?
How can I be sure when all the time you change my mind?
I ask for more and more, how can I be sure?
When you don't give me love, you give me pale shelter
You don't give me love, you give me cold hands
And I can't operate on this failure
When all I wanna be is completely in command
How can I be sure for all you say you keep me waiting?
How can I be sure when all you do is see me through?
I ask for more and more, how can I be sure
When you don't give me love, you give me pale shelter
You don't give me love, you give me cold hands
And I can't operate on this failure
When all I wanna be is completely in command
I've been here before, there is not why, no need to try
I thought you had it all, I'm calling you, I'm calling you
I ask for more and more (ask for more and more)
How can I be sure (how can I be)
When you don't give me love, you give me pale shelter
You don't give me love, you give me cold hands
And I can't operate on this failure
When all I wanna be is completely in command
(Completely in command)
You don't give me love, you don't give me love
You don't give me love, you don't give me love
You don't give me love, you don't give me love
Hoje quem não conhecer a banda que compartilho merece uns puxões de orelha. É uma excelente banda de pop rock. Daquela mesma época em que, como já disse diversas vezes aqui, a música que se tornava popular não era por definição ruim. Letras inteligentes, ritmo envolvente (com isso não quero dizer dançante, claro) tornavam essa banda um achado interessantíssimo durante a década de 1980 e, no meu caso, no começo de 1990.
Mais uma vez, foi meu irmão quem muito me influenciou na audição desta magnífica banda inglesa formada no início dos anos 1980 por Roland Orzabal e Curt Smith. Tenho até hoje o LP de Songs from the Big Chair, o disco mais bem sucedido da carreira deles que foi gravado durante dois anos antes de seu lançamento em Fevereiro de 1985. Ele tem grandes dois dos maiores clássicos da banda: Shout e Everybody Wants to Rule the World. Mas, evidentemente, tem outras que também tocaram consideravelmente nas rádios e, claro, na MTV. Como Head over Heels que é uma das melhores composições deles.
Mas desde o primeiro disco já podíamos ouvir canções exemplares. Citaria, por exemplo, Mad World cuja letra é bem interessante. Mas acha que acaba por aí? De forma alguma! Seu terceiro disco, o The Seeds of Love, também tem diversos clássicos como Advice for the Young at Heart. Mesmo sua coletânea, lançada em 1992 com o nome de Tears Roll Down tem uma canção inédita muito boa chamada Laid so Low (Tears Roll Down).
Até mesmo o álbum lançado somente pelo Orzabal em 1993 tem alguma coisa interessante. O single Break It Down Again por exemplo, tem umas seqüências que poderia chamar de épicas. Mas a qualidade deste e trabalhos solos de Orzabal não foram bem recebidos pelos fãs. Em 2004, porém, os dois se reuniram novamente com o disco Everybody Loves a Happy Ending que é bastante interessante. Não tem nenhuma composição que chegue aos pés de seus três primeiros discos, mas isso não o torna ruim de forma alguma. Eles até gravaram em 2006 um álbum ao vivo!
Bom, eu tenho aqui em casa em uma velha fita VHS com o show que eles gravaram no Hollywood Rock. Uma performance excepcional deles. As canções foram muito bem selecionadas e, se encontrarem para baixar (ou até uma versão em DVD que acho que já vi por aí), podem pegar sem medo de serem felizes. Ou tristes, porque muitas músicas deles são muito mais melancólicas que animadas.
Espero que gostem da que escolhi para compartilhar... Como podem ver, não foi fácil escolher uma só. Fiquei em uma dúvida absurda entre todas as deles que conheço. Mas acabei optando por um dos singles de seu primeiro álbum. Devem conhecer, mas vale a re-ouvida; e também a lida porque a letra é muito boa.
Letra:
How can I be sure when your intrusion's my illusion?
How can I be sure when all the time you change my mind?
I ask for more and more, how can I be sure?
When you don't give me love, you give me pale shelter
You don't give me love, you give me cold hands
And I can't operate on this failure
When all I wanna be is completely in command
How can I be sure for all you say you keep me waiting?
How can I be sure when all you do is see me through?
I ask for more and more, how can I be sure
When you don't give me love, you give me pale shelter
You don't give me love, you give me cold hands
And I can't operate on this failure
When all I wanna be is completely in command
I've been here before, there is not why, no need to try
I thought you had it all, I'm calling you, I'm calling you
I ask for more and more (ask for more and more)
How can I be sure (how can I be)
When you don't give me love, you give me pale shelter
You don't give me love, you give me cold hands
And I can't operate on this failure
When all I wanna be is completely in command
(Completely in command)
You don't give me love, you don't give me love
You don't give me love, you don't give me love
You don't give me love, you don't give me love
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
ZZ Top - Gimme All Your Lovin'
Boa tarde!
A música de hoje é de uma banda que conheço praticamente nada. Exceto o fato de que se trata de um trio e dois de seus componentes ostentam uma imensa (e natural) barba. Curiosamente, o baterista de rosto quase careca, tem o nome de Frank Beard (sendo que seu sobrenome significa, em inglês, barba). Parece que a Gillette ofereceu um milhão a cada um dos barbudos para rasparem as barbas em um comercial de TV; eles, claro, negaram dizendo que são muito feios sem elas.
Seja como for, o que me chamou a atenção neles quando comecei a ouvir suas músicas é por se tratarem de uma banda de blues. Claro, não o blues clássico, mas um já com fortes influências do rock. O que é bom, com certeza.
Apesar de terem se tornado muito conhecidos nos anos 1980, gravam discos desde o começo da década de 1970. Infelizmente, o acesso aos discos mais antigos deles não é tão simples e eu somente ouvi (muito) suas canções mais bem sucedidas comercialmente. Principalmente o disco Eliminator de 1982.
Eles também fizeram uma participação no filme De Volta Para o Futuro III em que tocam em uma banda no Velho Oeste com instrumentos da época. Bem curioso, mas interessante.
A música que escolhi deve ser a mais conhecida deles e é a que abre o disco Eliminator. Espero que gostem. É bem agradável e bem composta (embora ache que o baterista é meio simplista demais nas frases que cria - mas pode ser só eu que acho isso).
Letra (que, como perceberão, não é das melhores):
I got to have a shot of what you got is oh so sweet.
You got to make it hot, like a boomerang I need a repeat,
Gimme all your lovin', all your hugs and kisses too,
Gimme all your lovin', don't let up until we're through,
You got to whip it up and hit me like a ton of lead,
If I blow my top will you let it go to your head?
Gimme all your lovin', all your hugs and kisses too,
Gimme all your lovin', don't let up until we're through.
You got to move it up and use it like a schoolboy would.
You got to pack it up, work it like a new boy should.
Gimme all your lovin', all your hugs and kisses too.
Gimme all your lovin', don't let up until we're through.
A música de hoje é de uma banda que conheço praticamente nada. Exceto o fato de que se trata de um trio e dois de seus componentes ostentam uma imensa (e natural) barba. Curiosamente, o baterista de rosto quase careca, tem o nome de Frank Beard (sendo que seu sobrenome significa, em inglês, barba). Parece que a Gillette ofereceu um milhão a cada um dos barbudos para rasparem as barbas em um comercial de TV; eles, claro, negaram dizendo que são muito feios sem elas.
Seja como for, o que me chamou a atenção neles quando comecei a ouvir suas músicas é por se tratarem de uma banda de blues. Claro, não o blues clássico, mas um já com fortes influências do rock. O que é bom, com certeza.
Apesar de terem se tornado muito conhecidos nos anos 1980, gravam discos desde o começo da década de 1970. Infelizmente, o acesso aos discos mais antigos deles não é tão simples e eu somente ouvi (muito) suas canções mais bem sucedidas comercialmente. Principalmente o disco Eliminator de 1982.
Eles também fizeram uma participação no filme De Volta Para o Futuro III em que tocam em uma banda no Velho Oeste com instrumentos da época. Bem curioso, mas interessante.
A música que escolhi deve ser a mais conhecida deles e é a que abre o disco Eliminator. Espero que gostem. É bem agradável e bem composta (embora ache que o baterista é meio simplista demais nas frases que cria - mas pode ser só eu que acho isso).
Letra (que, como perceberão, não é das melhores):
I got to have a shot of what you got is oh so sweet.
You got to make it hot, like a boomerang I need a repeat,
Gimme all your lovin', all your hugs and kisses too,
Gimme all your lovin', don't let up until we're through,
You got to whip it up and hit me like a ton of lead,
If I blow my top will you let it go to your head?
Gimme all your lovin', all your hugs and kisses too,
Gimme all your lovin', don't let up until we're through.
You got to move it up and use it like a schoolboy would.
You got to pack it up, work it like a new boy should.
Gimme all your lovin', all your hugs and kisses too.
Gimme all your lovin', don't let up until we're through.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Pachelbel - Canon in D Major
Bom dia!
A música de hoje é para que não pensem que ficaria somente com Mozart como referência de músicas clássicas aqui no blog. Tenho outros compositores favoritos além dele e de Pachelbel, mas deixarei para falar deles depois em outra oportunidade.
Bem, Canon em D Major é uma das composições clássicas mais conhecidas. O que não tira nada de seu mérito. Eu tenho uma atração especial por quartetos de cordas, então é quase impossível eu não gostar dessa música em específico.
Existem algumas versões diferentes circulando por aí (algumas muito boas por sinal), mas preferi ficar com uma que segue mais fielmente a partitura original. E também porque foi assim que a ouvi pela primeira vez.
A título de curiosidade, a música parece estar se tornando favorita em casamentos ao invés da música comum para a entrada da noiva. Além disso, trechos dela tocam em um dos filmes de Neon Genesis Evangelion em que quatro personagens vão se reunindo, pouco a pouco conforme avança a película, em um ginásio esportivo e tocam essa música. O fime é ruim, mas a música é excelente.
Desconsiderem a imagem de Mozart que figura no vídeo... A pessoa que postou deve ter se enganado já que este não é mesmo Pachelbel.
A música de hoje é para que não pensem que ficaria somente com Mozart como referência de músicas clássicas aqui no blog. Tenho outros compositores favoritos além dele e de Pachelbel, mas deixarei para falar deles depois em outra oportunidade.
Bem, Canon em D Major é uma das composições clássicas mais conhecidas. O que não tira nada de seu mérito. Eu tenho uma atração especial por quartetos de cordas, então é quase impossível eu não gostar dessa música em específico.
Existem algumas versões diferentes circulando por aí (algumas muito boas por sinal), mas preferi ficar com uma que segue mais fielmente a partitura original. E também porque foi assim que a ouvi pela primeira vez.
A título de curiosidade, a música parece estar se tornando favorita em casamentos ao invés da música comum para a entrada da noiva. Além disso, trechos dela tocam em um dos filmes de Neon Genesis Evangelion em que quatro personagens vão se reunindo, pouco a pouco conforme avança a película, em um ginásio esportivo e tocam essa música. O fime é ruim, mas a música é excelente.
Desconsiderem a imagem de Mozart que figura no vídeo... A pessoa que postou deve ter se enganado já que este não é mesmo Pachelbel.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Pet Shop Boys - Always on My Mind
Boa tarde!
A banda de hoje é uma que fazia (e ainda faz) música dançante. Nunca fui fã de música disco, mas é preciso dar o braço a torcer a algumas das músicas do Pet Shop Boys. Seus dois componentes principais são primoros em diversas composições e, embora falhem em me fazer dançar, são bem capazes em me tornar um apreciador de sua (boa) música pop.
Porém, ao contrário do que acontece com outrasa bandas que já andei postando por aqui, não tive qualquer dificuldade de imaginar qual música gostaria de compartilhar. Domino Dancing é a primeira deles que me recordo de ter ouvido (graças ao meu irmão). Being Boring (que tem uma letra interessante) foi a segunda e, de longe, a que mais escutei deles.
Always on My Mind é uma daquelas que dificilmente ouvi no rádio. Ainda mais hoje em que as rádios pop são péssimas por definição. Sequer a tenho em algum lugar aqui em casa. Assim, cada vez que a percebo tocando em algum lugar, aumento o volume sem nem pensar muito.
Não duvido que goste dela por ser uma das músicas com mais espírito rock'n'roll de suas composições (tem até uma guitarra em certa altura). A letra e a estrutura central da música não foram criadas por eles e sim tiradas da mais lenta versão original de Elvis Presley (de 1972). Em 1987, em memória dos dez anos de sua morte, o Pet Shop Boys apresentou essa versão em um especial em que vários grupos pop da época apresentaram versões cover se seus hits. No caso desta do Pet Shop Boys, além da velocidade, há uma pequena alteração na harmonia na frase "always on my mind".
Honestamente, aidna que a original seja muito boa, sou muito mais esta versão que escolhi. Tornou a música muito melhor. Se ainda não conhecem, espero que gostem.
Letra:
Maybe I didn't treat you
quite as good as I should
maybe I didn't love you
quite as often as I could
Little things I should have said and done
I never took the time
you were always on my mind
you were always on my mind
Maybe I didn't hold you
all those lonely, lonely times
and I guess I never told you
I'm so happy that you're mine
If I made you feel second-best
I'm so sorry, I was blind
you were always on my mind
you were always on my mind
Tell me, tell me that your sweet love hasn't died
give me one more chance to keep you satisfied
satisfied
Little things I should have said and done
I never took the time
you were always on my mind
you were always on my mind
Tell me, tell me that your sweet love hasn't died
give me one more chance to keep you satisfied
You were always on my mind
you were always on my mind
you were always on my mind
you were always on my mind
You were always on my mind
you were always on my mind
Maybe I didn't treat you
quite as good as I should
maybe I didn't love you
quite as often as I could
Maybe I didn't hold you
all those lonely, lonely times
I guess I never told you
I'm so happy that you're mine
A banda de hoje é uma que fazia (e ainda faz) música dançante. Nunca fui fã de música disco, mas é preciso dar o braço a torcer a algumas das músicas do Pet Shop Boys. Seus dois componentes principais são primoros em diversas composições e, embora falhem em me fazer dançar, são bem capazes em me tornar um apreciador de sua (boa) música pop.
Porém, ao contrário do que acontece com outrasa bandas que já andei postando por aqui, não tive qualquer dificuldade de imaginar qual música gostaria de compartilhar. Domino Dancing é a primeira deles que me recordo de ter ouvido (graças ao meu irmão). Being Boring (que tem uma letra interessante) foi a segunda e, de longe, a que mais escutei deles.
Always on My Mind é uma daquelas que dificilmente ouvi no rádio. Ainda mais hoje em que as rádios pop são péssimas por definição. Sequer a tenho em algum lugar aqui em casa. Assim, cada vez que a percebo tocando em algum lugar, aumento o volume sem nem pensar muito.
Não duvido que goste dela por ser uma das músicas com mais espírito rock'n'roll de suas composições (tem até uma guitarra em certa altura). A letra e a estrutura central da música não foram criadas por eles e sim tiradas da mais lenta versão original de Elvis Presley (de 1972). Em 1987, em memória dos dez anos de sua morte, o Pet Shop Boys apresentou essa versão em um especial em que vários grupos pop da época apresentaram versões cover se seus hits. No caso desta do Pet Shop Boys, além da velocidade, há uma pequena alteração na harmonia na frase "always on my mind".
Honestamente, aidna que a original seja muito boa, sou muito mais esta versão que escolhi. Tornou a música muito melhor. Se ainda não conhecem, espero que gostem.
Letra:
Maybe I didn't treat you
quite as good as I should
maybe I didn't love you
quite as often as I could
Little things I should have said and done
I never took the time
you were always on my mind
you were always on my mind
Maybe I didn't hold you
all those lonely, lonely times
and I guess I never told you
I'm so happy that you're mine
If I made you feel second-best
I'm so sorry, I was blind
you were always on my mind
you were always on my mind
Tell me, tell me that your sweet love hasn't died
give me one more chance to keep you satisfied
satisfied
Little things I should have said and done
I never took the time
you were always on my mind
you were always on my mind
Tell me, tell me that your sweet love hasn't died
give me one more chance to keep you satisfied
You were always on my mind
you were always on my mind
you were always on my mind
you were always on my mind
You were always on my mind
you were always on my mind
Maybe I didn't treat you
quite as good as I should
maybe I didn't love you
quite as often as I could
Maybe I didn't hold you
all those lonely, lonely times
I guess I never told you
I'm so happy that you're mine
domingo, 10 de janeiro de 2010
The Smiths - Big Mouth Strikes Again
Bom dia!
Hoje a banda é inglesa (de novo hehe). Smiths é uma banda extremamente interessante. Ainda que seja facilmente localizada com o pós-punk (Deus, como adoram inventar categorizações em qualquer coisa... Parece que todo mundo tem alguma coisa de zoologista...) britânico, isso seria falar pouco de grandes bandas do período como Simple Minds, Siouxsie and the Banshees e até mesmo o The Cure.
O Smiths une um pouco da melancolia presente em outras bandas do período, mas traz isso um pouco mais para experiências mais corriqueiras e comuns da vida cotidiana. Seus títulos imensos (e incompreensíveis também por mim quando ouvidos pelo rádio) não devem afastá-los de ouvi-los. Afinal, foram extremamente populares nos anos 1980 e o vocalista Morrisey tem uma carreira solo de respeito.
As letras das músicas são um caso à parte. There Is a Light That Never Goes Out é um excelente exemplo. Mas também citaria How Soon is Now e aquela pela qual conheci a banda: The Boy With the Thorn in His Side. Mas não se prendam somente a este aspecto poético das composições. O restante também vale muito a pena e mostra, mais uma vez, que música de boa qualidade pode ser popular. Embora nos dias de hoje a regra seja justamente que músicas descartáveis sejam populares.
Bom, ainda que conheça várias músicas deles (e adore o álbum The Queen is Dead de 1986 em sua totalidade), não sei muito sobre a banda mesmo. Mas vamos ver se posso falar algumas coisinhas a respeito dela pelo menos. É certo que a banda nunca voltará a se reunir de novo. Morrisey, vegetariano, disse que preferiria comer os próprios testículos (ouch...) a isso. Marr, guitarrista e co-compositor das músicas, também recusa e evita falar a respeito disso. Além disso, poderia dizer que, com somente quatro álbuns de estúdio, é impressionante como eles parecem ter ainda mais coletâneas.
É isso. Escolhi o primeiro single do álbum The Queen is Dead não porque as outras menos conhecidas sejam ruins. Mas porque a sonoridade é mais palatável e pode servir para que se aventurem mais com a banda. E recomendo que comecem por esse disco.
Letra:
Sweetness, sweetness I was only joking
When I said I'd like to smash every tooth
In your head
Ohh sweetness, sweetness, I was only joking
When I said by rights you should be
Bludgeoned in your bed
And now I know how Joan of Arc felt
Now I know how Joan of Arc felt
As the flames rose to her roman nose
And her Walkman started to melt
Ohh
(whoo whoo whooo)
Bigmouth, la da da da daa bigmouth, la da da da
Bigmouth strikes again
And I've got no right to take my place
With the Human race
Ohh ohh ohhh, bigmouth, la da da da daa bigmouth, la da da da
Bigmouth strikes again
And I've got no right to take my place
With the Human race
And now I know how Joan of Arc felt
Now I know how Joan of Arc felt
As the flames rose to her roman nose
And her hearing aid started to melt
Bigmouth, la da da da da bigmouth, la da da da
Bigmouth strikes again
And I've got no right to take my place
With the Human race
Oh ohh oh ohh
Bigmouth, oh ohh ohh ha ha bigmouth, la da da daa
Bigmouth strikes again
And I've got no right to take my place
With the Human race
Oh oh oh ohhhh
Bigmouth, oh oh ohh ha ha bigmouth, la da da da
Bigmouth strikes again
And I've got no right to take my place
With the Human race
Oh ohh ohh
Bigmouth, oh ohh ohh bigmouth, la da da da
Bigmouth strikes again
And I've got no right to take my place
With the Human race
Oh oh ohh
Hoje a banda é inglesa (de novo hehe). Smiths é uma banda extremamente interessante. Ainda que seja facilmente localizada com o pós-punk (Deus, como adoram inventar categorizações em qualquer coisa... Parece que todo mundo tem alguma coisa de zoologista...) britânico, isso seria falar pouco de grandes bandas do período como Simple Minds, Siouxsie and the Banshees e até mesmo o The Cure.
O Smiths une um pouco da melancolia presente em outras bandas do período, mas traz isso um pouco mais para experiências mais corriqueiras e comuns da vida cotidiana. Seus títulos imensos (e incompreensíveis também por mim quando ouvidos pelo rádio) não devem afastá-los de ouvi-los. Afinal, foram extremamente populares nos anos 1980 e o vocalista Morrisey tem uma carreira solo de respeito.
As letras das músicas são um caso à parte. There Is a Light That Never Goes Out é um excelente exemplo. Mas também citaria How Soon is Now e aquela pela qual conheci a banda: The Boy With the Thorn in His Side. Mas não se prendam somente a este aspecto poético das composições. O restante também vale muito a pena e mostra, mais uma vez, que música de boa qualidade pode ser popular. Embora nos dias de hoje a regra seja justamente que músicas descartáveis sejam populares.
Bom, ainda que conheça várias músicas deles (e adore o álbum The Queen is Dead de 1986 em sua totalidade), não sei muito sobre a banda mesmo. Mas vamos ver se posso falar algumas coisinhas a respeito dela pelo menos. É certo que a banda nunca voltará a se reunir de novo. Morrisey, vegetariano, disse que preferiria comer os próprios testículos (ouch...) a isso. Marr, guitarrista e co-compositor das músicas, também recusa e evita falar a respeito disso. Além disso, poderia dizer que, com somente quatro álbuns de estúdio, é impressionante como eles parecem ter ainda mais coletâneas.
É isso. Escolhi o primeiro single do álbum The Queen is Dead não porque as outras menos conhecidas sejam ruins. Mas porque a sonoridade é mais palatável e pode servir para que se aventurem mais com a banda. E recomendo que comecem por esse disco.
Letra:
Sweetness, sweetness I was only joking
When I said I'd like to smash every tooth
In your head
Ohh sweetness, sweetness, I was only joking
When I said by rights you should be
Bludgeoned in your bed
And now I know how Joan of Arc felt
Now I know how Joan of Arc felt
As the flames rose to her roman nose
And her Walkman started to melt
Ohh
(whoo whoo whooo)
Bigmouth, la da da da daa bigmouth, la da da da
Bigmouth strikes again
And I've got no right to take my place
With the Human race
Ohh ohh ohhh, bigmouth, la da da da daa bigmouth, la da da da
Bigmouth strikes again
And I've got no right to take my place
With the Human race
And now I know how Joan of Arc felt
Now I know how Joan of Arc felt
As the flames rose to her roman nose
And her hearing aid started to melt
Bigmouth, la da da da da bigmouth, la da da da
Bigmouth strikes again
And I've got no right to take my place
With the Human race
Oh ohh oh ohh
Bigmouth, oh ohh ohh ha ha bigmouth, la da da daa
Bigmouth strikes again
And I've got no right to take my place
With the Human race
Oh oh oh ohhhh
Bigmouth, oh oh ohh ha ha bigmouth, la da da da
Bigmouth strikes again
And I've got no right to take my place
With the Human race
Oh ohh ohh
Bigmouth, oh ohh ohh bigmouth, la da da da
Bigmouth strikes again
And I've got no right to take my place
With the Human race
Oh oh ohh
sábado, 9 de janeiro de 2010
Bôa - Duvet
Boa tarde!
A música de hoje é, pela primeira e não única vez em todas as que postarei, de um anime. Como devem estar cansados de saber, anime é a designação técnica e informal para um estilo característico de animação japonesa. É um conceito amplo porque abrange tanto detalhes na forma de desenhar (olhos grandes ou expressões, por exemplo) como também caracteriza toda e qualquer animação produzida no Japão. Os otakus (não vou me dar ao trabalho de definir ess termo) acham uma ofensa dizer que anime é desenho. Mas é a mesma coisa. *espera pedradas vindo em minha direção*
O mangá (histórias em quadrinhos japoneses cuja definição é semelhante a que esbocei para anime só que em mídia impressa) e o anime são derivadas diretamente de suas contrapartes existentes anteriormente no ocidente. A diferença é que, como toda e qualquer coisa, recebeu influência do próprio país e cultura em que os precursores japoneses viviam. Então, não seria incorreto dizer que essa é a primeira música de um desenho que escolho compartilhar.
Essa músia figura na abertura de um dos animes mais confusos e complexos que já assisti em toda minha vida: Serial Experiments Lain. É o típico caso de "ame-o ou odeie-o". Contudo, alguns dos que adoram o desenho podem fazê-lo somente para se vangloriar de admirar um treco estranho, confuso e praticamente incompreensível. O que não é, felizmente, o meu caso.
Ele realmente me chamou muito a atenção. Não que o tenha entendido perfeitamente (e não entendi mesmo), mas porque ele me deixou inconfortável. Ele parecia tentar me questionar, colocar alguma inquietação e favorecer a reflexão acerca das coisas. Preciso urgentemente vê-lo de novo para ver se essas questões se tornam mais profundas.
Eu gosto de um outro anime confuso (Boogiepop Phantom), mas este é um caso a parte. Ele só é confuso e embora trabalhe coma questão da morte, não me levantou tantas questões como Lain cuja animação e estilo de desenho é muito melhor devo dizer.
Bom, fica aí então a abertura que foi gravada, por incrível que possa parecer, por uma banda inglesa. Dois de seus integrandtes (Jasmine e Steve) são filhos do conhecido cantor Paul Rodgers. E talvez isso tenha ajudado um pouco em seu reconhecimento.
Letra (que tem tudo a ver com o desenho):
And you don't seem to understand
A shame you seemed an honest man
And all the fears you hold so dear
Will turn to whisper in your ear
And you know what they say might hurt you
And you know that it means so much
And you don't even feel a thing
I am falling, I am fading
I have lost it all
And you don't seem the lying kind
A shame then I can read your mind
And all the things that I read there
Candle lit smile that we both share
and you know I don't mean to hurt you
But you know that it means so much
And you don't even feel a thing
I am falling, I am fading, I am drowning
Help me to breathe
I am hurting, I have lost it all
I am losing
Help me to breathe
A música de hoje é, pela primeira e não única vez em todas as que postarei, de um anime. Como devem estar cansados de saber, anime é a designação técnica e informal para um estilo característico de animação japonesa. É um conceito amplo porque abrange tanto detalhes na forma de desenhar (olhos grandes ou expressões, por exemplo) como também caracteriza toda e qualquer animação produzida no Japão. Os otakus (não vou me dar ao trabalho de definir ess termo) acham uma ofensa dizer que anime é desenho. Mas é a mesma coisa. *espera pedradas vindo em minha direção*
O mangá (histórias em quadrinhos japoneses cuja definição é semelhante a que esbocei para anime só que em mídia impressa) e o anime são derivadas diretamente de suas contrapartes existentes anteriormente no ocidente. A diferença é que, como toda e qualquer coisa, recebeu influência do próprio país e cultura em que os precursores japoneses viviam. Então, não seria incorreto dizer que essa é a primeira música de um desenho que escolho compartilhar.
Essa músia figura na abertura de um dos animes mais confusos e complexos que já assisti em toda minha vida: Serial Experiments Lain. É o típico caso de "ame-o ou odeie-o". Contudo, alguns dos que adoram o desenho podem fazê-lo somente para se vangloriar de admirar um treco estranho, confuso e praticamente incompreensível. O que não é, felizmente, o meu caso.
Ele realmente me chamou muito a atenção. Não que o tenha entendido perfeitamente (e não entendi mesmo), mas porque ele me deixou inconfortável. Ele parecia tentar me questionar, colocar alguma inquietação e favorecer a reflexão acerca das coisas. Preciso urgentemente vê-lo de novo para ver se essas questões se tornam mais profundas.
Eu gosto de um outro anime confuso (Boogiepop Phantom), mas este é um caso a parte. Ele só é confuso e embora trabalhe coma questão da morte, não me levantou tantas questões como Lain cuja animação e estilo de desenho é muito melhor devo dizer.
Bom, fica aí então a abertura que foi gravada, por incrível que possa parecer, por uma banda inglesa. Dois de seus integrandtes (Jasmine e Steve) são filhos do conhecido cantor Paul Rodgers. E talvez isso tenha ajudado um pouco em seu reconhecimento.
Letra (que tem tudo a ver com o desenho):
And you don't seem to understand
A shame you seemed an honest man
And all the fears you hold so dear
Will turn to whisper in your ear
And you know what they say might hurt you
And you know that it means so much
And you don't even feel a thing
I am falling, I am fading
I have lost it all
And you don't seem the lying kind
A shame then I can read your mind
And all the things that I read there
Candle lit smile that we both share
and you know I don't mean to hurt you
But you know that it means so much
And you don't even feel a thing
I am falling, I am fading, I am drowning
Help me to breathe
I am hurting, I have lost it all
I am losing
Help me to breathe
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
The Clash - Police and Thieves
Boa tarde!
Antes de mais nada, peço imensas desculpas pelos dez dias que fiquei sem postar... Uma série de eventos me fizeram esquecer de postar um dia, no segundo estava tão chateado por não ter postado que somente me enredei nessa auto-decepção e terminei ficando este tempo todo sem comaprtilhar nada.
Seja como for, decidi não fazer isso tudo morrer e continuar postanto normalmente como fazia (seria tolice postar onze músicas em um único post). Porém, o objetivo inicial do blog sempre foi um ano inteiro com músicas. Então, terão que me agüentar dez dias a mais para compensar isso.
Chega de choradeira agora e vamos lá!
A banda de hoje é uma daquelas que não sou extremo fã. Com "fã" quero dizer de ter todos os discos, saber todas as músicas principalmente as mais obscuras. Isso eu não sou mesmo. Mas algo muito interessante ocorreu quando peguei uma das coletâneas deles para ouvir. Eu conhecia praticamente todas as músicas (com exceção de uma ou outra). Should I Stay or Should I Go e Rock the Casbah por exemplo. Mas muitas outras como Spanish Bombs e Train in Vain também ecoam em minha mente vez por outra.
Ainda que seja constantemente associada ao movimento punk londrino, o The Clash experimentou muitos outros estilos musicais. Como toda boa banda, não se limitaram a um único público e reduto de fãs e admiradores. Pela variedade de sonoridade e ousadias, seria té possível dizer que são uma banda de rock que tentou, com relativo sucesso, mesclar o rock progressivo e o punk. Ambos os estilos coexistiam e se digladiavam no ano de 1976 em que a banda foi formada. O punk, com letras raivosas (de crítica social ou não) ou mais amenas, prezava pela crueza de composições e músicas curtas. O rock progressivo, pelo uso de tecnologias e coisas novas além de épicos de, pelo menos, cinco minutos (mais que o dobre de músicas punk da época).
Sex Pistols, Ramones e The Clash são bandas consideradas punk e muito diferentes entre si. Cada uma delas faz a gente sentir alguma coisa correndo em nossas veias. No caso do Clash, às vezes eu rio, às vezes me sinto incomodado, e às vezes sinto decepção com a raça humana.
Não é "a" banda que representa o punk como um movimento e ideologia com toda certeza. Mas as suas letras falam de coisas que os punks de verdade expressavam com a verborragia e palavrões das ruas. Por isso que vale a pena ouvir The Clash. Alguém que ainda hoje se considere punk, que diz que luta pelo sistema, que se coloca contra a autoridade estatal instituída (muitas vezes não para derrubá-la, mas para que não se torne ditatorial) tem que conhecer essa banda. Não se faz protesto sem pensar. Se Sex Pistols nos dá a raiva, Ramones a atitude, The Clash deve dar a reflexão e o pensamento.
Não tenho muito o que dizer de seus integrantes e dos conflitos que levaram à saída de seus integrantes e a situação atual da banda. Escutem as músicas deles, as suas letras e reflitam. É isso o que realmente conta. Eles não fazem panfletagem ideológica; mas descrevem muitas coisas que vivemos e podemos viver.
Foi difícil escolher uma única canção que os representasse, mas optei por uma que até hoje me chama muito a atenção. Não é a minha predileta deles (gosto muito de I Fought the Law), mas a letra é interessante. Fala um pouco do temor que temos não só de ladrões e não só de policiais, mas de ambos. Espero que se interessem pela letra e que busquem mesmo outras canções deles. Podem começar com as que já citei aqui.
Letra:
Police and thieves in the streets
Oh yeah!
Scaring the nation with their guns and ammunition
Police and thieves in the street
Oh yeah!
Fighting the nation with their guns and ammunition
Jenny says that Revelation
The next generation
Genesis to Revelation
The next generation
And all the clouds come in day by day
No one stop it in anyway
And all the peacemaker third war officer
Hear what I say
Vocal ad lib
Police, police, police and thieves oh yeah
Police, police, police and thieves oh yeah
Jenny says oh yeah
Police, police, police and thieves oh yeah
Scaring, fighting the nation
Shooting, shooting their guns and ammunition
Police, police, police and thieves oh yeah
Police, police, police and thieves oh yeah
Here come, here come, here come
The station is bombed
Get out get out get out you people
If you don't wanna get blown up
Antes de mais nada, peço imensas desculpas pelos dez dias que fiquei sem postar... Uma série de eventos me fizeram esquecer de postar um dia, no segundo estava tão chateado por não ter postado que somente me enredei nessa auto-decepção e terminei ficando este tempo todo sem comaprtilhar nada.
Seja como for, decidi não fazer isso tudo morrer e continuar postanto normalmente como fazia (seria tolice postar onze músicas em um único post). Porém, o objetivo inicial do blog sempre foi um ano inteiro com músicas. Então, terão que me agüentar dez dias a mais para compensar isso.
Chega de choradeira agora e vamos lá!
A banda de hoje é uma daquelas que não sou extremo fã. Com "fã" quero dizer de ter todos os discos, saber todas as músicas principalmente as mais obscuras. Isso eu não sou mesmo. Mas algo muito interessante ocorreu quando peguei uma das coletâneas deles para ouvir. Eu conhecia praticamente todas as músicas (com exceção de uma ou outra). Should I Stay or Should I Go e Rock the Casbah por exemplo. Mas muitas outras como Spanish Bombs e Train in Vain também ecoam em minha mente vez por outra.
Ainda que seja constantemente associada ao movimento punk londrino, o The Clash experimentou muitos outros estilos musicais. Como toda boa banda, não se limitaram a um único público e reduto de fãs e admiradores. Pela variedade de sonoridade e ousadias, seria té possível dizer que são uma banda de rock que tentou, com relativo sucesso, mesclar o rock progressivo e o punk. Ambos os estilos coexistiam e se digladiavam no ano de 1976 em que a banda foi formada. O punk, com letras raivosas (de crítica social ou não) ou mais amenas, prezava pela crueza de composições e músicas curtas. O rock progressivo, pelo uso de tecnologias e coisas novas além de épicos de, pelo menos, cinco minutos (mais que o dobre de músicas punk da época).
Sex Pistols, Ramones e The Clash são bandas consideradas punk e muito diferentes entre si. Cada uma delas faz a gente sentir alguma coisa correndo em nossas veias. No caso do Clash, às vezes eu rio, às vezes me sinto incomodado, e às vezes sinto decepção com a raça humana.
Não é "a" banda que representa o punk como um movimento e ideologia com toda certeza. Mas as suas letras falam de coisas que os punks de verdade expressavam com a verborragia e palavrões das ruas. Por isso que vale a pena ouvir The Clash. Alguém que ainda hoje se considere punk, que diz que luta pelo sistema, que se coloca contra a autoridade estatal instituída (muitas vezes não para derrubá-la, mas para que não se torne ditatorial) tem que conhecer essa banda. Não se faz protesto sem pensar. Se Sex Pistols nos dá a raiva, Ramones a atitude, The Clash deve dar a reflexão e o pensamento.
Não tenho muito o que dizer de seus integrantes e dos conflitos que levaram à saída de seus integrantes e a situação atual da banda. Escutem as músicas deles, as suas letras e reflitam. É isso o que realmente conta. Eles não fazem panfletagem ideológica; mas descrevem muitas coisas que vivemos e podemos viver.
Foi difícil escolher uma única canção que os representasse, mas optei por uma que até hoje me chama muito a atenção. Não é a minha predileta deles (gosto muito de I Fought the Law), mas a letra é interessante. Fala um pouco do temor que temos não só de ladrões e não só de policiais, mas de ambos. Espero que se interessem pela letra e que busquem mesmo outras canções deles. Podem começar com as que já citei aqui.
Letra:
Police and thieves in the streets
Oh yeah!
Scaring the nation with their guns and ammunition
Police and thieves in the street
Oh yeah!
Fighting the nation with their guns and ammunition
Jenny says that Revelation
The next generation
Genesis to Revelation
The next generation
And all the clouds come in day by day
No one stop it in anyway
And all the peacemaker third war officer
Hear what I say
Vocal ad lib
Police, police, police and thieves oh yeah
Police, police, police and thieves oh yeah
Jenny says oh yeah
Police, police, police and thieves oh yeah
Scaring, fighting the nation
Shooting, shooting their guns and ammunition
Police, police, police and thieves oh yeah
Police, police, police and thieves oh yeah
Here come, here come, here come
The station is bombed
Get out get out get out you people
If you don't wanna get blown up
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