Boa noite!
Por uma série de razões, hoje só consegui postar esse horário. Peço desculpas aos que aguardam que eu poste sempre pela manhã ou começo da tarde, mas às vezes eu não consigo cumprir meu compromisso (e não é por falta de vontade).
Bom, a música que escolhi hoje, como podem perceber, tem um nome extremamente esquisito. O nome da banda, King Crimson, até que não é tão esquisito assim. Mas suas composições são estranhas. Não no mau sentido, é lógico. É uma banda muito boa de rock progressivo. Tem algumas peculiaridades que a diferenciam de outras bandas como Pink Floyd, Yes, Emerson Lake & Palmer e Jethro Tull (para ficarmos em somente algumas comparações). A principal delas é que, ao mesmo tempo que soam rústicos nos instrumentos usados, eles parecem ousar um pouco mais. As músicas são de tamanhos consideráveis, mas não são muito viajadas como se pode esperar de bandas deste estilo. Sua ousadia no primeiro disco não está em usar sons de animais ou instrumentos diferentes; está na fusão do rock com o jazz, funk (o original) e a música clássica. Contudo, com uma peculiaridade única que fazem seu primeiro disco ser considerado um marco do rock progressivo mesmo sem ter tido uma grande divulgação no rádio e na TV.
Conheci essa banda há algum tempo já, graças às minhas pesquisas e audições do Yes. Descobri que Bill Bruford saiu do Yes para tocar com eles definitivamente porque queria um som ainda mais experimental que o de sua banda original. Além disso, descobri logo que, como aconteceu com várias bandas de heavy metal e hard rock, a saída e troca de membros entre bandas conhecidas era comum. Por exemplo, Greg Lake (mais conhecido por seu trabalho no Emerson, Lake & Palmer) foi um dos fundadores do King Crimson. Isso tudo somente aguçou minha curiosidade e decidi ouvir o primeiro álbum da banda chamado In the Court of the Crimson King lançado em 1969. O nome do grupo foi cunhado pelo letrista Peter Sinfield como sinônimo de Belzebu (príncipe dos demônios) que é também conhecido como Senhor das Moscas (nome de um livro famoso e excepcional, aliás).
Fiquei muito surpreso com a capa (que me lembra a tela "O grito") a primeira música do álbum assim que a ouvi. E foi justamente esta que escolhi para compartilhar. O nome dela, como sabem, é 21st Century Schizoid Man (algo como "homem esquizóide do século XXI). As outras músicas são muito boas também com uma em especial (Epitaph) que me lembra um pouco algumas composições do Emerson, Lake & Palmer. Enfim, eu recomendo a banda e o álbum não só para quem curte um bom rock progresssivo como também para aqueles que gostam de uma ou outra banda do estilo; e até mesmo quem nunca se preocupou muito com isso por achar as músicas paradonas demais ou enfadonhas. Uma outrqa curiosidade, que descobri ainda há poucos minutos, é que essa música figura no Guitar Hero 5; pode valer a ouvida (ou tocada).
Letra (interessante, ainda que confusa - como boa parte das letras de bandas de rock progressivo; mas as partes instrumentais são as melhores, com toda certeza):
Cat's foot iron claw
Neuro-surgeons scream for more
At paranoia's poison door.
Twenty first century schizoid man.
Blood rack barbed wire
Polititians' funeral pyre
Innocents raped with napalm fire
Twenty first century schizoid man.
Death seed blind man's greed
Poets' starving children bleed
Nothing he's got he really needs
Twenty first century schizoid man.
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